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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Aeroviários entram em greve em São Paulo

Dos 50 voos programados para a manhã desta quinta-feira, dezesseis apresentaram atrasos e cinco foram cancelados

Aeroporto de Congonhas

Aeroporto de Congonhas (Danilo Verpa/Folhapress)

Os aeroviários de São Paulo entraram em greve na madrugada desta quinta-feira e realizam manifestação reivindicando aumento salarial na manhã de hoje, no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo. Segundo o presidente do Sindicato dos Aeronautas do Município de São Paulo, João Pedro Passos de Souza Leite, a greve foi deflagrada às 4h45 e vai continuar ao longo do dia, atingindo boa parte do pessoal de apoio em terra.

"A maior parte dos trabalhadores parados faz parte do apoio em terra, como pessoal de rampa, push-back e descarga", explica. Segundo ele, por conta da paralisação, os voos da companhia aérea TAM são os mais prejudicados. De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), os guichês da TAM eram os que apresentavam maior volume de passageiros.

Dos 50 voos programados para a manhã desta quinta-feira, dezesseis apresentaram atrasos (onze deles da TAM) e cinco haviam sido cancelados até as 9h30. Apesar dos imprevistos, a assessoria da Infraero informou que o aeroporto de Congonhas funciona "dentro de certa normalidade".

Para João Pedro, "a tentativa de começar a greve nesta quinta-feira, foi para sensibilizar as empresas aéreas para que ofereçam uma nova proposta para os trabalhadores". Segundo ele, a paralisação dos aeroviários no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, deve começar no fim da tarde de hoje.

Acordo - Nesta terça-feira, as empresas aéreas fecharam um acordo com alguns sindicatos e reduziram as chances de greve em outros aeroportos brasileiros. Os sindicatos do município do Rio de Janeiro e do Estado do Amazonas, que representam empregados que trabalham em terra, firmaram um compromisso com o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) aceitando a proposta patronal de reajuste de 6,17%, em linha com a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

(Com Agência Estado)

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