O Japão iniciou nesta quarta-feira (7) a operação de descontaminação dos edificícios municipais da zona de exclusão em torno da usina Nuclear de Fukushima Daiichi, que emitiu radioatividade após ser danificada pelos desastres naturais que atingiram o país em março. Cerca de 900 soldados das Forças de Autodefesa (Exército) trabalham na região.
As tropas contam com unidades químicas especializadas em radiação, e realizarão a operação durante duas semanas em cidades como Namie, Tomioka e Naraha, cujos centros urbanos ficam, respectivamente, a 7, 9 e 16 km da central atômica.
Pelo planejamento, depois desse processo os edifícios servirão como base de operações para iniciar, em janeiro, um exaustivo trabalho de descontaminação das zonas contíguas à usina.
É a primeira vez que ocorre uma operação de limpeza dentro da zona de exclusão criada em um raio de 20 km ao redor da usina devido aos altos índices de radioatividade.A crise na central de Fukushima Daiichi, a pior desde Chernobyl em 1986, levou à retirada de mais de 80 mil pessoas que viviam na região e causou perdas milionárias nas indústrias agrícola, pesqueira e de criação de gado.
Nas últimas semanas, as análises em vários centros agrícolas de Fukushima revelaram níveis excessivos de césio em plantações de arroz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário