Até agora os técnicos tinham que injetar entre dois e três toneladas adicionais de água por hora para refrigerar os reatores, o que deixará de ser necessário se ficar demonstrado que o novo sistema funciona de forma estável com um circuito fechado.
Nas últimas duas semanas foram feitos vários testes para ativar o dispositivo para tratar a água radioativa, mas diferentes problemas, desde escapamentos a defeitos nas válvulas de descontaminação, impediam uma solução definitiva.
Este sábado, a Tepco instalou um depósito intermediário para regular o fluxo de água reciclada em circulação, ao mesmo tempo em que reforçou os encanamentos para evitar novos vazamentos.
Um funcionamento contínuo deste sistema representaria um grande avanço para o objetivo da operadora de levar os reatores à "parada fria" até janeiro de 2012.
Os responsáveis de Fukushima estabeleceram o prazo do dia 17 de julho para completar a primeira etapa desse plano, que inclui a refrigeração estável de todas as unidades.
Segundo a Tepco, os problemas apresentados até agora pelo sistema de descontaminação, que utiliza tecnologia francesa e americana, se deveu em parte a erros humanos entre a pressão pela urgência da situação.
A central de Fukushima foi seriamente danificada pelo tsunami do dia 11 de março, que desencadeou a pior crise nuclear em 25 anos no Japão.
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