Local conta com 56 espécies diferentes de mamíferos, répteis e aves.
Recintos reproduzem o habitat natural dos animais neles alocados.
Cunhã é a onça mascote mais nova do zoológico (Foto: Tiago Melo/G1 AM)
Criado no ano 1967 a partir da necessidade de apresentar aos alunos do
Curso de Operações na Selva, elementos da fauna e flora amazônicas
importantes na formação de guerreiro de selva, o zoológico do Centro de
Instrução de Guerra na Selva (Cigs) conta atualmente com quase 200
animais, de 56 espécies diferentes, divididos entre mamíferos, répteis e
aves, como as onças-pintadas, preta e parda, os macacos-pregos e
aranhas, as araras Canindé e Canga, o gavião real, o jacaré Açu, entre
outros.
Considerado como um ponto turístico de Manaus, localizado na Avenida São Jorge, no bairro de mesmo nome, Zona Oeste da cidade, o local atrai turistas do Brasil e do mundo. “Nossa procura maior sempre foi por parte de estudantes dos ensinos fundamental e médio da rede pública de Manaus, que nos visitam em passeios escolares”, explicou o médico da Divisão Veterinária, capitão Carlos Palhari.
Para Carlos Palhari e para os demais ‘guerreiros de selva’, lugar de animal silvestre é na selva, para isso o zoológico do Cigs ambientou os seus recintos objetivando a reprodução do habitat natural desses animais, o que faz com que o visitante passe mais tempo observando cada área à procura dos animais alojados.
Unir, somar, cuidar e preservar 200 animais em um zoológico não é tarefa fácil, para tanto são designados quatro veterinários, um biólogo e quinze homens responsáveis somente pela limpeza, alimentação e tratamento dos espécimes. “Uma das mais importantes e gratificantes missões do Zoológico do Cigs é zelar pela preservação e manutenção da biologia das espécies, tanto é que o visitante que chegar aqui vai poder encontrar animais da Amazônia Brasileira que vivem em habitats com características muito próximas dos naturais”, afirmou o capitão.
Mascotes
O Cigs possui ainda quatro onças mascotes, sendo três pintadas e uma preta, usadas para desfiles e fotos oficiais do Cigs. “A mais velha delas é a Chitara, que tem 22 anos; temos o Simba, a filhote Cunhã, e o Garoto, nossa onça preta”, explicou o capitão.
Na Divisão Veterinária do Cigs, são realizados estudos sobre a fauna e a flora da região, em apoio a órgãos de pesquisa nacionais, dentro de um plano de gestão ambiental que inclui ainda o Campo de Instrução do Cigs. A educação ambiental se faz presente, tanto na instrução militar envolvendo recrutas e profissionais, quanto no trabalho educativo junto às escolas de ensino médio e fundamental da região metropolitana de Manaus.
Cuidados médicos
O trabalho junto aos animais é desenvolvido no Hospital Veterinário, dotado em sua infraestrutura de salas de cirurgia e anestesia, radiologia, medicina interna e ambulatorial. A partir de janeiro de 2009, o zoológico passou a contar ainda com o Núcleo Avançado de Pesquisas do Instituto de Biologia do Exército (NAPIBEx), a ser estruturado em área cedida pelo Cigs para o desenvolvimento de pesquisas com agentes biológicos de interesse da Força Terrestre na Amazônia.
Considerado como um ponto turístico de Manaus, localizado na Avenida São Jorge, no bairro de mesmo nome, Zona Oeste da cidade, o local atrai turistas do Brasil e do mundo. “Nossa procura maior sempre foi por parte de estudantes dos ensinos fundamental e médio da rede pública de Manaus, que nos visitam em passeios escolares”, explicou o médico da Divisão Veterinária, capitão Carlos Palhari.
Apesar da cara 'calma', quati é agressivo e territorialista, segundo veterinário (Foto: Tiago Melo/G1 AM)
O Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) conta atualmente com quase 200 animais (Foto: Marcos Melo)
Com as portas abertas para o público somente em 1969, o Zoológico do
Cigs, a princípio, recebia doações dos moradores do entorno do Centro.
“No início os instrutores e monitores também coletavam os animais na
selva e os traziam para um depósito a céu aberto, que era localizado
aqui onde hoje se encontra o zoológico. Contudo, hoje em dia, os animais
aqui encontrados ou nasceram aqui ou foram repassados pelo IBAMA, não
os capturamos mais na selva”, explicou o capitão.Para Carlos Palhari e para os demais ‘guerreiros de selva’, lugar de animal silvestre é na selva, para isso o zoológico do Cigs ambientou os seus recintos objetivando a reprodução do habitat natural desses animais, o que faz com que o visitante passe mais tempo observando cada área à procura dos animais alojados.
“Uma
das mais importantes e gratificantes missões do Zoológico do Cigs é
zelar pela preservação e manutenção da biologia das espécies", disse
capitão Palhari (Foto: Marcos Melo)
De acordo com o veterinário, com a expansão lateral da cidade de
Manaus, aumentaram também as ocorrências de casos de animais
acidentados. “O Zoológico do Cigs tem recebido esses animais em caráter
excepcional a fim de tratá-los e encaminhá-los aos órgãos responsáveis
por tal procedimento, que após sua completa recuperação, entram em um
processo de reintrodução em seu habitat natural”, disse ele.Unir, somar, cuidar e preservar 200 animais em um zoológico não é tarefa fácil, para tanto são designados quatro veterinários, um biólogo e quinze homens responsáveis somente pela limpeza, alimentação e tratamento dos espécimes. “Uma das mais importantes e gratificantes missões do Zoológico do Cigs é zelar pela preservação e manutenção da biologia das espécies, tanto é que o visitante que chegar aqui vai poder encontrar animais da Amazônia Brasileira que vivem em habitats com características muito próximas dos naturais”, afirmou o capitão.
Mascotes
O Cigs possui ainda quatro onças mascotes, sendo três pintadas e uma preta, usadas para desfiles e fotos oficiais do Cigs. “A mais velha delas é a Chitara, que tem 22 anos; temos o Simba, a filhote Cunhã, e o Garoto, nossa onça preta”, explicou o capitão.
Onçário abriga cerca de seis onças de três espécies: pintada, parda e preta (Foto: Tiago Melo/G1 AM)
Ilha dos quelônios aquáticos do zoo do Cigs (Foto: Marcos Melo)
PesquisaNa Divisão Veterinária do Cigs, são realizados estudos sobre a fauna e a flora da região, em apoio a órgãos de pesquisa nacionais, dentro de um plano de gestão ambiental que inclui ainda o Campo de Instrução do Cigs. A educação ambiental se faz presente, tanto na instrução militar envolvendo recrutas e profissionais, quanto no trabalho educativo junto às escolas de ensino médio e fundamental da região metropolitana de Manaus.
Cuidados médicos
O trabalho junto aos animais é desenvolvido no Hospital Veterinário, dotado em sua infraestrutura de salas de cirurgia e anestesia, radiologia, medicina interna e ambulatorial. A partir de janeiro de 2009, o zoológico passou a contar ainda com o Núcleo Avançado de Pesquisas do Instituto de Biologia do Exército (NAPIBEx), a ser estruturado em área cedida pelo Cigs para o desenvolvimento de pesquisas com agentes biológicos de interesse da Força Terrestre na Amazônia.
Ilha dos macacos no Zoológico do Cigs (Foto: Tiago Melo/G1 AM)
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