Secretário de segurança do Rio de Janeiro afirmou ainda que outros níveis da PM e da Polícia Civil devem ser atingidos
Terra
Uma megaoperação policial, que teve
início na manhã desta terça-feira no Rio de Janeiro, resultou na prisão
de 61 pessoas, entre elas 41 PMs e 7 policiais civis, suspeitas de
integrar uma quadrilha que cobrava propina de vendedores ambulantes e
mototaxistas irregulares em Bangu, na zona oeste do Rio, e bairros
vizinhos. Agentes da Secretaria de Segurança Pública e da Corregedoria
da Polícia Militar, além do Grupo de Atuação Especial de Combate ao
Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público, procuram outras sete
pessoas. "A operação significa a capacidade que as forças de segurança
do Rio têm de cortar na própria carne. Garanto que não há instituição no
Rio e no Brasil que trabalhe mais para dar exemplo. Essas coisas são
abomináveis", afirmou o secretário de Segurança do Rio, José Mariano
Beltrame.
Segundo ele, outros níveis da PM e da Polícia Civil devem ser atingidos. "Investigar policiais não é algo simples, mas demonstra que estamos trabalhando. Essas pessoas têm que ser extirpadas do serviço público. Não vejo outra saída para elas que não seja a rua. (...) Sempre digo que uma operação policial tem data para começar e não tem data para acabar. A gente quer obter muitas coisas do material apreendido e sabe que vai atingir outros níveis da corporação", disse Beltrame.
O comandante-geral da PM do Rio, Erir da Costa Filho, espera que oficiais também sejam localizados. "Sei que é difícil pegar os oficiais porque muitas vezes eles não aparecem, mas vamos chegar a eles também. É um trabalho demorado e que precisa de respostas. Todas as instituições que cresceram foram por meio de punições e correções. Temos que ser transparente para a sociedade. O policial tem que ter a consciência de que o tempo de corrupção acabou", frisou. Desde que ele entrou no comando da corporação, em 2011, mais de 1,4 mil policiais já foram expulsos.
Segundo ele, outros níveis da PM e da Polícia Civil devem ser atingidos. "Investigar policiais não é algo simples, mas demonstra que estamos trabalhando. Essas pessoas têm que ser extirpadas do serviço público. Não vejo outra saída para elas que não seja a rua. (...) Sempre digo que uma operação policial tem data para começar e não tem data para acabar. A gente quer obter muitas coisas do material apreendido e sabe que vai atingir outros níveis da corporação", disse Beltrame.
O comandante-geral da PM do Rio, Erir da Costa Filho, espera que oficiais também sejam localizados. "Sei que é difícil pegar os oficiais porque muitas vezes eles não aparecem, mas vamos chegar a eles também. É um trabalho demorado e que precisa de respostas. Todas as instituições que cresceram foram por meio de punições e correções. Temos que ser transparente para a sociedade. O policial tem que ter a consciência de que o tempo de corrupção acabou", frisou. Desde que ele entrou no comando da corporação, em 2011, mais de 1,4 mil policiais já foram expulsos.
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