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quinta-feira, 23 de maio de 2013

Militares treinam no DF ação contra terrorismo em eventos esportivos

Ação ocorreu em estação da Caesb que fica próxima ao Estádio Nacional.

Exército, Abin, e bombeiros do DF participaram da operação nesta quarta.

Káthia Mello

Do G1 DF

 


 Homens do Exército ocupam área após ocorrer a explosão (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)
O Comando Militar do Planalto realizou nesta quarta-feira (22) a simulação de um atentado terrorista em uma estação da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) que fica a um quilômetro do Estádio Nacional Mané Garrincha.  A ação faz parte do treinamento  dos militares para a Copa das Confederações e do Mundial de 2014, em Brasília.
Durante o exercício, foi simulada a explosão de 14 cilindros com 12 toneladas de gás cloro que espalhou uma  nuvem química pela área. De acordo com o comando da operação, dependendo da intensidade e direção do vento, a nuvem poderia atingir o estádio. Além do Exército, participaram da operação nesta quarta a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e 13 integrantes do Corpo de Bombeiros do DF. 
De acordo com o  general Gerson Menandro, comandante militar do Planalto, o objetivo do treinamento é integrar as várias forças para que cada um conheça as suas potencialidades. Os exercícios vão ocorrer até o próximo dia 27, informou o general.
Após a simulação da explosão dos cilindros de cloro, a área foi isolada. Militares com máscaras químicas ocuparam o espaço onde ocorreu a destruição para que outra parte da tropa entrasse na área com roupa de proteção e equipamentos. Uma outra equipe entrou em ação para fazer a varredura do local.
A última etapa do treinamento foi a ação dos bombeiros, especialistas no trabalho com produtos perigosos. Eles fizeram o atendimento às vítimas e realizaram o trabalho de descontaminação. Os feridos foram levados para triagem e seguiram para os hospitais.
A operação durou quase uma hora. Para tornar a ação real, o diretor de contra-terrorismo da Abin, Luiz Salaberry, informou aos jornalistas que a informação da prisão de um grupo terrorista estrangeiro em Brasília, durante a manhã, era falsa e foi passada por uma das agências que trabalham com a Abin. Salaberry explicou que a história foi criada para tornar o exercício o mais real possível.

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