Os funcionários de companhias aéreas e aeroportos decidiram entrar em estado de greve. Eles prometem começar paralisação a partir do dia 23 de dezembro, em todo o país, se a proposta de aumento salarial das categorias não for aceita pelo sindicato patronal.
A reivindicação é aumento de 30% para quem recebe o piso e 13% para os demais.
A última reunião de negociação salarial será na quarta-feira (15) no Rio de Janeiro. "Se não concordarem com nossas reivindicações, vamos confirmar amanhã a paralisação para o dia 23", afirmou o diretor do Sindicato dos Aeroviários de São Paulo, Reginaldo Souza.
O SNEA (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias) propõe aumento de 6,8% --reposição da inflação-- e diz que não trabalha com a hipótese de greve. Por meio de assessoria, o sindicato diz que acredita em um acordo.
O sindicato havia pedido mudança da data-base da categoria para 1º de abril, para evitar ameaças de greve no fim do ano, mas a Justiça manteve a data no dia 1º de dezembro.
O SNEA também afirmou que não houve nenhum atraso de voo em função de movimentos sindicais até agora.
No dia 8 de dezembro, uma outra reunião entre representantes dos sindicatos de aeronautas (tripulantes), aeroviários (que trabalham nos aeroportos) e companhias aéreas terminou sem acordo.
Os aeroviários fizeram um protesto na avenida Vinte de Janeiro, único acesso ao aeroporto do Galeão, no Rio, e ao menos 53 passageiros perderam os voos na ocasião. Houve passeata e confronto com a PM.
Um dia antes (7), um grupo de aproximadamente 30 aeroviários já havia feito um protesto do aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo.
Minha lista de blogs
PÁTRIA
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário