Primeiro país árabe e muçulmano a sediar uma Copa do Mundo, o Qatar será o anfitrião de uma festa no deserto em 2022. Com metade do tamanho de Sergipe, o menor Estado brasileiro, mas rico em petróleo, o país tem a segunda maior renda per capita do mundo.Governado pelo emir Hamad bin Khalifa Al Thani, o país é uma monarquia, rica em recursos naturais mas pobre em água. A maior parte dos 11,4 mil km² de território é formada por desertos. Mas, se a superfície é árida, o subsolo é rico – o país tem a 12ª maior reserva de petróleo do mundo.
Apesar de as exportações de petróleo e gás totalizarem 70% da receita do governo, o emirado do Qatar está de olho em outras fontes de renda para quando a fonte de dinheiro secar.
Inspirado no vizinho Dubai, o país investe pesado em turismo. O petróleo que jorra do fundo da terra também faz brotar prédios imensos de arquitetura de última geração na capital, Doha. O país também quer ser um centro financeiro nas arábias.
País só perde para Liechtenstein em riqueza
Além de construir edifícios faraônicos, e de alimentar projetos megalomaníacos para os estádios de 2022, o petróleo também fez dos cidadãos do Qatar os mais ricos do mundo, perdendo apenas para os moradores do pequeno principado de Liechtenstein, na Europa.A renda per capita (total da riqueza, dividido por cada habitante) do país é de US$ 121 mil (R$ 206 mil) por ano. No Brasil, a renda per capita é de US$ 10 mil (R$ 17 mil, aproximadamente), a 109ª no mundo.
Se não tiver espaço para construir todos os estádios que uma Copa do Mundo precisa, isso não será problema para o Qatar – caso se inspire no vizinho Dubai, poderá construir ilhas artificiais, com prédios espelhados, reluzindo no deserto.
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