Ministro da Secretaria-Geral disse que enviou servidores às cidades-sede.
Para ele, governo quer manter diálogo com a sociedade baseado em fatos.
O ministro da Secretaria-Geral, Gilberto Carvalho
(Foto: Reprodução / GloboNews)
Diante da repercurssão da morte do cinegrafista Santiago Andrade, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho,
afirmou nesta segunda-feira (10) que a pasta enviou representantes para
as 12 cidades-sedes da Copa do Mundo. O objetivo do governo federal,
disse Carvalho, é tentar antecipar o diálogo com os movimentos sociais
e, com isso, minimizar os riscos de protestos em meio ao mundial da
Fifa.(Foto: Reprodução / GloboNews)
A tarefa dos servidores federais será analisar eventuais problemas que possam ser questionados nas ruas durante a realização do evento esportivo, como as remoções de famílias para dar lugar a obras de infraestrutura e mobilidade urbana.
Encarregado de fazer a ponte entre o Palácio do Planalto e os movimentos sociais, Carvalho disse que espera manter diálogo com a sociedade baseado em "fatos", e não em "meias verdades”. O auxiliar da presidente Dilma Rousseff anunciou a estratégia de aproximação com os movimentos sociais após comentar a morte do cinegrafista da TV Bandeirantes.
“Faremos um diálogo exaustivo para que a gente possa, de fato, ter um debate em cima da verdade, de fatos, e não de meias verdades, e não de propaganda disso ou daquilo. As manifestações evidentemente vão ocorrer, mas elas não podem, de jeito nenhum, [acontecer] com essa marca da tragédia que nós estamos acabando de ver agora”, destacou.
O titular da Secretaria-Geral ressaltou que o Executivo federal está em "permanente busca pelo diálogo" e que, por isso, o governo enviou servidores às cidades-sede. Segundo ele, o Planalto seguirá dialogando com os movimentos que possuem questões "contra o mundial".
Para Carvalho, a morte de Santiago Andrade deve gerar reflexão em todo o país. "Só a paz, só o diálogo, só a manifestação pacífica, sem violência nem do lado policial e nem do lado dos manifestantes, vai nos levar aonde nós queremos", ponderou.
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