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terça-feira, 29 de junho de 2010

Hospital de campanha atende vítimas das chuvas em Murici (AL); 54 morrem na região

Começa a funcionar na manhã desta terça-feira o hospital de campanha do Exército montado na cidade de Murici (AL), próximo ao Hospital Municipal Dagoberto Uchoa Lopes de Omena, para atender as vítimas das chuvas que atingem parte do Nordeste. Até hoje, já foram registradas 54 mortes na região em decorrência dos temporais.
O hospital de campanha conta com uma equipe de 40 militares entre médicos, enfermeiros e pessoal de apoio logístico, vindos do Rio de Janeiro. Todo o material chegou à cidade de Murici ontem, em um comboio de três carretas e outros 14 carros. Um outro hospital de campanha também foi montado na cidade de Palmares para atender os afetados.
De acordo com a major do Exército Simone Moura, a unidade está preparada para fazer atendimento clínico-ambulatorial, emergência e pequenas cirurgias como suturas e curativos cirúrgicos, com capacidade para fazer uma média de 300 atendimentos por dia.
Ainda segundo o governo de Alagoas, o hospital montado em Murici é o mesmo é o mesmo usado para atender as vítimas dos temporais que atingiram Niterói e São Gonçalo no início do ano. Inicialmente, ele seria montado em Branquinha, uma das cidades mais afetadas pelos temporais, mas após sobrevoo pelo local foi contatado que Murici oferecia melhor estrutura para a unidade.

Vítimas
As fortes chuvas que atingem parte da região Nordeste desde o dia 18 de junho já provocaram a morte de 54 pessoas e fizeram mais de 150 mil pessoas suas casas em Alagoas e em Pernambuco.
As duas últimas mortes confirmadas são de uma criança de 2 anos e um homem de 34, nas cidades de Recife e de Gameleira --ambas em PE--, respectivamente.
Pernambuco registra 20 mortes, 26.966 desabrigados --estão em casas de amigos e parentes-- e outros 55.643 desalojados, ou seja, dependem de abrigos públicos. Também há 142 pontes danificadas devido às chuvas.
Em Alagoas, as chuvas provocaram 34 mortes. 80 mil pessoas foram afetadas, sendo que cerca de 75 mil tiveram que deixar suas casas. Desses, 47.897 estão desalojados e 26.618 desabrigados. Além disso, há registro de 135 pessoas que deixaram suas casas e não foram localizadas.

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