Clima de tensão diante da retórica beligerante da Coreia do Norte permanece
Agência BrasilO secretário de Estado da Defesa adjunto, Ashton Carter, declarou nesta segunda-feira, em Seul, que os Estados Unidos estão "firmes no seu compromisso" de usar as suas armas nucleares como força de dissuasão contra as ameaças de ataque nuclear feitas por Pyongyang nos últimos dias.
"Poremos todos os recursos à disposição da nossa aliança", disse no fim de um encontro com o ministro da Defesa sul-coreano, Kim Kwan-Jin, citado pela agência sul-coreana Yonhap.
Em Washington, o Departamento de Defesa (Pentágono) anunciou que em 18 de março um bombardeiro estratégico norte-americano (B-52) voou sobre a Coreia do Sul durante exercício militar conjunto.
Os voos, considerados rotineiros pelos Estados Unidos, podem também ser feitos pelos mais modernos B1 ou B-2, com tecnologia que os torna praticamente invisíveis aos radares.
"Não é segredo que tentamos enviar um sinal muito forte [à Coreia do Norte] do nosso forte compromisso na aliança com a Coreia do Sul", disse o porta-voz do Pentágono, George Little.
Depois da ameaça norte-coreana de lançar um "ataque nuclear preventivo" contra os Estados Unidos, Washington anunciou na sexta-feira [15] a intenção de reforçar a sua defesa antimíssil na Costa Oeste.
O lançamento, em dezembro passado, de um foguete norte-coreano, considerado pela Coreia do Sul como um míssil balístico, e o terceiro teste nuclear de Pyongyang, em fevereiro, que levou o Conselho de Segurança das Nações Unidas a enduraer as sanções contra a Coreia do Norte, agravaram a tensão na península coreana.
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