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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Aumento à vista para os parlamentares

BRASÍLIA. Os líderes partidários querem votar, até o final deste ano, o aumento nos subsídios dos parlamentares, que hoje recebem R$16,5 mil, além de uma série de benefícios e vantagens. O percentual de reajuste ainda será definido em reuniões formais das mesas diretoras da Câmara e do Senado. Entre os deputados, a proposta que tem maior apoio até o momento é a que equipara os subsídios parlamentares aos vencimentos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), de R$26,7 mil. Além dos próprios vencimentos, a negociação inicial na Câmara inclui o aumento nos salários do presidente da República, do vice-presidente e de ministros de Estado. O assunto foi formalmente apresentado ontem pelos líderes aos integrantes da Mesa da Câmara, em almoço na casa do presidente da Câmara e vice eleito, Michel Temer (PMDB-SP). Segundo o deputado Marco Maia (PT-RS), vice-presidente da Casa e um dos candidatos à sucessão de Temer, um grupo de parlamentares vai discutir opções para os reajustes. Há outra proposta que defende a equiparação com os R$26,7 mil do Judiciário, mas com redução no valor da verba de gabinete, que paga os funcionários não concursados: passaria de R$60 mil para R$50 mil. Uma terceira alternativa em estudo seria corrigir os salários com a perda inflacionária dos últimos quatro anos, o que elevaria o subsídio parlamentar para cerca de R$20 mil. Michel Temer admitiu a equiparação com os vencimentos do STF: - Desde que não haja (novas) despesas para Casa, talvez seja viável. Mas não sei como fazer.

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