O ex-técnico da seleção da França, Raymond Domenech, tirado do cargo pela federação após a Copa da África do Sul, pede na Justiça local 2,9 milhões de euros (cerca de 6,7 mi) por considerar improcedente a demissão, confirmou nesta quarta-feira seu advogado, Jean-Yves Connesson. "Pedimos 2,9 milhões de euros em duas partes, a primeira a título de indenização pela demissão -e a segunda por prejuízos profissionais e morais, que corresponde a três anos de salário", disse Connesson.
"Não se pode administrar uma crise coletiva demitindo apenas um homem", acrescentou o advogado, em referência à crise da seleção francesa no último Mundial, quando alguns jogadores chegaram até a fazer greve.
Segundo ele, "a decisão foi política e não jurídica". A estimativa é que o julgamento só possa acontecer em 2011 ou 2012.
Na despedida da equipe na Copa, no dia 22 de junho, após perder para os anfitriões sul-africanos, Raymond Domenech ganhou fama por ter se recusado a cumprimentar o brasileiro Carlos Alberto Parreira, treinador adversário, quando este foi em sua direção no gramado. O episódio chegou a ser motivo de questionamento na Assembleia Nacional, a Câmara dos Deputados do país, em Paris, uma semana depois.
Domenech alegou que seu comportamento foi uma resposta a uma suposta crítica do brasileiro à controversa classificação da França para a Copa-2010, que contou com um gol ilegal, em que o atacante Thierry Henry ajeitou a bola com a mão.
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