SELVA

SELVA

PÁTRIA

PÁTRIA

segunda-feira, 5 de março de 2012

Caixa-forte

Localizado em uma ilha gelada da Noruega, o Banco Internacional de Sementes completa quatro anos e se consolida como a maior iniciativa de preservação genética do planeta

chamada.jpg
GUARDIÃO
Cary Fowler é o responsável pelo Banco Internacional de Sementes

E nquanto o mundo assistia ao caos que se instalou na Síria nos últimos dias, uma das maiores riquezas do país do Oriente Médio teve sua segurança garantida na semana passada, quando amostras de grão-de-bico e outros vegetais tipicamente sírios chegaram às prateleiras do Banco Internacional de Sementes. Elas fazem parte da mais nova leva de aquisições da instituição, maior iniciativa em nome da preservação do patrimônio genético mundial. Localizado em uma espécie de bunker encravado nas montanhas geladas do arquipélago de Svalbard, na Noruega, o “cofre” comemorou quatro anos de atividade e o expressivo número de 740 mil espécies catalogadas e preservadas, ou três quartos de todas as plantas que existem sobre a Terra.

Projetado para resistir a uma hecatombe nuclear, às iminentes mudanças climáticas ou até mesmo ao impacto de um asteroide errante, o Banco Internacional de Sementes funciona como um back-up contra extinções de espécies e outras catástrofes, além de nutrir as esperanças de quem crê em um futuro difícil. “As pessoas costumam ficar emocionadas quando nos visitam. Talvez seja porque elas estejam diante do maior acervo de biodiversidade da Terra e de toda a história que o acompanha”, disse ao jornal “The Atlantic” Cary Fowler, diretor-executivo do Global Crop Diversity Trust, que administra o banco em parceria com o governo norueguês. As futuras gerações agradecem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário