O Japão continuou com parte dos aeroportos fechados mais de cinco dias após o forte terremoto e os tsunamis que atingiram o país na sexta-feira (11) e causaram ao menos 4.300 mortes.
Só o Japão responde por 6% a 7% do mercado mundial de dos vôos de primeira classe e da classe executiva.
A Iata, que representa 240 companhias aéreas em todo o mundo, diz que os conflitos no Oriente Médio também terão parte na queda da procura por passagens neste mês. O balanço oficial da associação só deverá ser divulgado no fim de abril.
As estatísticas do começo do ano já mostravam os efeitos das revoltas árabes. Em dezembro, as vendas de passagens cresceram 7,1% em relação ao mês anterior. Em janeiro, o número foi a 8,1%, frente a dezembro, e começou a diminuir no fim do mês.
- Os distúrbios no Egito, na Líbia e em outros países da África do Norte reduziram muito o tráfego para essas regiões em fevereiro.
O segmento premium teve bons resultados no começo do ano, mas fevereiro e março "serão afetados negativamente pelos distúrbios no Oriente Médio, assim como pelo terremoto e pelo tsunami no Japão", diz a nota da associação.
A Iata também declarou nesta quarta-feira (16) estar profundamente comovida pela série de eventos trágicos que atingiu o Japão desde o terremoto da última sexta (11).
Disse ainda trabalhar junto a autoridades do país para “garantir conexões aéreas seguras e eficientes nesse momento crítico”.
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