Este grupo, um dos mais ativos durante a revolta, d

Além disso, a organização denunciou que agentes de segurança e seus pistoleiros dispararam contra os cidadãos em diferentes pontos de Homs e destruíram propriedades públicas e privadas perto da Praça da Liberdade.
Segundo a emissora Al Jazeera, que cita o ativista opositor sírio Omar Adlabi, a polícia disparou de maneira intensa contra os manifestantes, que se concentravam na Praça "Al-Hurriya" (A Liberdade, em árabe).
Já o Ministério do Interior sírio qualificou em comunicado os incidentes ocorridos nos últimos dias em Homs e na vizinha Banias de uma "insurreição armada" levada a cabo por grupos armados de organizações salafitas que querem estabelecer emirados islâmicos salafíes, informou nesta terça-feira a agência oficial de notícias Sana.
Segundo o comunicado, estes grupos radicais teriam assassinado membros do Exército, da polícia e civis, além de terem atacado propriedades públicas e privadas.

O levante, que irrompeu um mês atrás na cidade de Deraa, no sul, espalhou-se pelo país e representa o maior desafio já enfrentado pelo ditador Bashar al Assad, que assumiu a presidência em 2000 depois que seu pai, Hafez al Assad, morreu ao fim de 30 anos no poder.
Países ocidentais vêm condenando a violência mas não mostram sinais de que agirão contra Assad, ator central na política do Oriente Médio que consolidou a aliança anti-Israel de seu pai com o Irã e apóia os grupos islâmicos Hamas e Hezbollah, enquanto mantém conversas de paz indiretas e intermitentes com Israel.
Dirigindo-se a seu recém-formado gabinete no sábado (16), Assad disse que os ministros devem preparam uma lei para regulamentar as manifestações, que são ilegais pela lei de emergência vigente há 48 anos e que proíbe ajuntamentos de mais de cinco pessoas.
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