
O porta-voz do comando militar nordeste, coronel Prawit Hookaew, disse à televisão estatal que a troca de fogo de artilharia e disparos de fuzil começou ao amanhecer no mesmo local do dia anterior, perto do templo de Ta Kawai.
O templo, situado na faixa fronteiriça que separa a província tailandesa de Surin do norte do Camboja, faz parte do antigo complexo arquitetônico de Ta Muen e é outro dos legados da milenar civilização khmer cuja soberania é disputada por Tailândia e Camboja.
No começo de fevereiro, oito pessoas morreram, incluindo civis, e dezenas ficaram feridas nos combates

Em março, os governos de Camboja e Tailândia aceitaram negociar com a mediação da Indonésia o litígio territorial que travam por causa da soberania de uma pequena região situada ao lado do templo de Preah Vihear, também na fronteira comum.
No entanto, depois a Tailândia mudou de opinião e se negou a negociar uma solução com o Camboja, alegando que a presença de observadores indonésios na área em disputa podia complicar a situação.
Este contencioso entre Camboja e Tailândia ganhou força em 2008 quando o templo foi declarado patrimônio da humanidade e a Unesco o inscreveu dentro do território cambojano.
A Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático), cuja presidência temporária é da Indonésia, tratou o c

O bloco regional integra Mianmar (antiga Birmânia), Brunei, Camboja, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Cingapura, Tailândia e Vietnã.
A Tailândia admite que o conjunto de monumentos se encontra em solo cambojano, tal como sentenciou o Tribunal Internacional de Haia em 1962, mas reivindica uma área de 4,6 quilômetros quadrados situada nos arredores do templo.
Os dois países assinaram em 2000 um memorando de entendimento.
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