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O mapa, pensado para que os trabalhadores evitem áreas altamente contaminadas, é atualizado periodicamente e é enviado aos técnicos, ao Ministério de Indústria e à Agência de Segurança Nuclear do país.
As medições, com dados de quarta-feira passada pela noite, mostram um fragmento de entulho perto do reator 3 que registra uma radiação de 900 milisieverts por hora, segundo a "Kyodo".
Um trabalhador exposto a este nível de radioatividade alcançaria em apenas 17 minutos o máximo de 250 milisieverts estabelecido pelo governo como limite anual para os operários que trabalham em Fukushima.
Os técnicos acreditam que a peça contaminada seja resultado da explosão que aconteceu no dia 13 de março por causa da combustão de hidrogênio na unidade 3.
O fragmento foi retirado com maquinaria manuseada por controle remoto e hospedada no interior de um contêiner especial com mais escombros.
Para evitar que os operários se exponham a altos níveis de radiação, a empresa usa este método para retirar os escombros.

Outra peça procedente do reator 3 registrava 300 milisieverts, enquanto a superfície de um encanamento utilizada para levar água contaminada da unidade 2 até um contêiner especial registrou entre 75 e 86 milisieverts, detalhou a "Kyodo".
Até agora 30 técnicos foram expostos a mais de 100 milisieverts, o limite anual habitual em situações de emergência nuclear, embora no caso de Fukushima o governo o tenha elevado a 250 perante a gravidade da situação.
Enquanto isso, continuam os esforços para esfriar os reatores 1, 2 e 3 da central e a piscina de combustível do 4, na qual a Tepco injetou neste sábado 140 toneladas de água que conseguiram diminuir a temperatura nesse recipiente de 86 para 66 graus centígrados.
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