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quarta-feira, 18 de julho de 2012

Memorial lembra as 199 vítimas de acidente com voo da Tam


Os cinco anos do acidente da TAM, em São Paulo, que matou 199 pessoas foram celebrados nesta terça-feira com a inauguração da Praça Memorial 17 de Julho. Familiares se reuniram em frente à pista do Aeroporto de Congonhas e uma missa campal foi celebrada. Às 18h51, horário exato do acidente e da primeira explosão da aeronave, foi realizado um toque de silêncio.
O memorial foi construído onde se localizava a central de carga da companhia e um posto de gasolina atingidos pelo Airbus, que vinha de Porto Alegre e derrapou após aterrissar na pista do aeroporto de Congonhas.
A aeronave ultrapassou o fim da pista ao tentar pousar e bateu contra o prédio, localizado próximo à cabeceira da pista. Na hora do acidente, grande número de veículos e pessoas circulava pela região. Além dos 187 mortos no avião, mais 12 morreram no solo.
A Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo TAM JJ3054 (Afavitam), luta na Justiça por indenizações e pelo julgamento dos acusados de serem responsáveis pelo acidente. Foram os parentes que conseguiram que a companhia aérea cedesse os terrenos e que a Prefeitura criasse o memorial, de 8 mil metros quadrados.
Inicialmente, a ideia do poder público era construir um centro infantil, no lugar do prédio e do posto de gasolina que explodiram, contudo o constante tráfego aéreo e a pressão das famílias das vítimas impediram que essa fosse a destinação.
"Quatro vítimas foram totalmente incineradas nesse lugar e por isso é um local sagrado", afirmou o presidente da Afavitam, Dario Scott.
A inauguração da praça, cujo orçamento foi de R$ 3,6 milhões, foi precedida de um ato religioso. Depois, na mesma hora que aconteceu o acidente cinco anos atrás, foi cerrada a placa na qual se homenageia cada uma das vítimas.
No centro da praça está uma amoreira que sobreviveu ao impacto do avião, e que está rodeada por escultura e um entorno artístico assinado pelo arquiteto Marcos Cantum.
As investigações da Polícia Federal apontaram que a causa mais provável do acidente é de falha humana, já que uma das alavancas que controla as turbinas estava em posição para acelerar. A aeronave, contudo, não tinha um sistema de alarme para esta situação.
De acordo com outras análises complementares elaboradas por órgãos especializados, a pista sem ranhuras antideslizantes, e um conjunto de fatores de menor grau de implicação, contribuíram para agravar o acidente.

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