A via Anchieta, sentido São Paulo, registra tráfego lento e intenso, mas sem retenções. Por causa da neblina, a descida da serra (sentido litoral) está sendo feita por meio da operação comboio --os veículos são parados no pedágio e liberadas a cada 20 minutos.
A Polícia Rodoviária Estadual pede que o motorista evite o sistema Anchieta-Imigrantes. Como alternativa, o policiamento sugere que o trajeto seja feito pelas rodovias Ayrton Senna e Mogi-Bertioga. O percurso, que pela Imigrantes tem cerca de 60 km, tem aproximadamente 30 km a mais.
O acidente aconteceu por volta das 13h, e o número de veículos envolvidos ainda é incerto. Os bombeiros e a polícia falam entre 60 e 80. No entanto, segundo o major Milton Miquelazo, da Polícia Rodoviária Estadual, cerca de 300 veículos se envolveram no acidente. De acordo com os bombeiros, o engavetamento teve uma extensão de 4 km.
Houve explosão após uma batida entre caminhões. O motorista de um dos veículos morreu prensado nas ferragens e cerca de 30 ficaram feridas, conforme os bombeiros.
O major afirmou que, por volta das 17h40, a extensão de veículos parados por causa do acidente era de 2 km --do km 41 ao km 43.
Ainda de acordo com ele, a neblina na serra hoje foi atípica, mais forte do que o de costume, e pode ter causado o acidente.
O comandante da PM no ABC, Roberval França, informou que 20 equipes do Corpo de Bombeiros, 38 da Polícia Rodoviária e 60 da PM --totalizando cerca de 200 homens-- estão no local. Os trabalhos na região devem durar até a sexta-feira (16).
Dois helicópteros Águia, da Polícia Militar, estão no local mas estão com dificuldades de pouso e decolagem por causa da neblina. Além de bombeiros, PM e Polícia Rodoviária, equipes do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e da Ecovias trabalham no atendimento dos feridos.
As vítimas estão sendo encaminhadas para hospitais de Diadema, Mauá e Santo André --na Grande São Paulo--, Cubatão e Santos --no litoral.
O acidente será investigado pela Polícia Civil. O caso será encaminhado ao 4º DP de São Bernardo do Campo (Grande SP), mas, devido à quantidade de vítimas, o registro ainda deve demorar.
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