
Os exercícios militares conjuntos tem como objetivo "enviar uma mensagem forte" a Pyongyang, de acordo com o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, e o ministro de Defesa sul-coreano, Kim Tae-Young.
As manobras, que durarão três dias, poderão dar relevo à determinação dos países de "enfrentar qualquer tipo de ameaça que a Coreia do Norte possa representar".
Elas são uma resposta ao naufrágio de um navio de guerra sul-coreano que deixou 46 mortos em março. Uma investigação internacional liderada por Seul concluiu que o afundamento foi provocado por um torpedo norte-coreano, o que Pyongyang nega.
No sábado, a Coreia do Norte advertiu que está preparada para uma "guerra santa de represálias", segundo a agência KCNA, que cita a Comissão de Defesa Nacional, presidida pelo número um do regime comunista, Kim Jong-il.
Retomando a expressão usada na sexta-feira, a Coreia do Norte voltou a ameaçar responder os exercícios conjuntos com "fortes medidas físicas".
"O Exército e o povo da Coreia do Norte responderão legitimamente com sua potente dissuasão nuclear os grandes exercícios de guerra nuclear que serão realizados pelos EUA e as forças títere da Coreia do Sul", afirmou a Comissão de Defesa Nacional, de acordo com a KCNA.
Na demonstração de força, Seul e Washington usarão 200 aviões, 20 navios de guerra, 8.000 efetivos e o gigantesco porta-aviões USS George Washington.
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