A nomeação do novo presidente dos Correios, David José de Matos, e a exoneração do ex, Carlos Henrique Custódio, demitido na quarta-feira, foi publicada ontem no Diário Oficial da União. Apesar da troca, o PMDB continua no comando da estatal. Custódio era do partido. E Matos também é ligado ao grupo peemedebista. O novo presidente também integrou o primeiro escalão dos governos de Joaquim Roriz e de José Roberto Arruda, que deixou o cargo sob a acusação de capitanear o mensalão do DEM em Brasília.
A nova diretoria dos Correios deve tomar posse na segunda-feira. A informação é do ministro das Comunicações, José Artur Filardi, depois de participar de reunião com a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, e com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Também estavam presentes os membros da antiga diretoria da estatal e os que foram nomeados ontem.
Segundo o ministro, durante a reunião, foram expostos os motivos das “trocas”, o que se espera da nova gestão e as metas. “O que a gente quer? Mudanças. Resgatar a imagem (dos Correios)”, afirmou Filardi.
O ministro reconheceu, no entanto, que, de dois meses para cá, os números da estatal tiveram uma evolução positiva e que a empresa ainda pode ser considerada a segunda com maior credibilidade do país. Mas segundo ele, a “falta de entrosamento” da diretoria anterior foi um dos motivos das demissões.
Ele reiterou, porém, que as demissões não tiveram influência política. “O caráter é exclusivamente técnico, mesmo porque, não é hora de dar um caráter político às nomeações”, ressaltou Filardi.
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