SÃO PAULO. Segundo a Infraero, desde maio foram retomadas as intervenções no Aeroporto Internacional de Guarulhos, quando firmou Termo de Cooperação com o Exército Brasileiro. A obra prevê revitalização do sistema de pista. O orçamento é de R$ 43,7 milhões, mas não contempla a reforma total (de R$ 232,5 milhões).
Esse restante está sendo discutido na Justiça entre a Infraero e o consórcio, que rescindiu o contrato ao contestar a repactuação de preços proposta pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
Outras intervenções estão em estágio de elaboração de projeto ou licitação (e dentro do cronograma, segundo a Infraero).
Os Módulos Operacionais Provisórios, ou MOPs (estruturas pré-fabricadas, apelidadas de puxadinho), serão uma alternativa, já que o terceiro terminal de passageiros de Guarulhos não ficará pronto — está em licitação internacional.
Somente uma fase está prevista para novembro de 2013.
O objetivo é aumentar a capacidade, de 24 milhões de passageiros/ano para 35 milhões até 2014. O investimento total será de R$ 952 milhões.
Depois de Guarulhos, o aeroporto de Campinas terá o maior investimento: R$ 576 milhões. As obras estão em fase de obtenção de licenciamento ambiental (novo terminal) ou em análise de projeto (módulo operacional).
Já para o Aeroporto de Congonhas, a Infraero não programou investimentos visando à Copa. Ainda assim, está construindo uma nova Torre de Controle (prevista para abril de 2011). E o terminal de passageiros será ampliado para atender a cerca de 17,5 milhões passageiros/ ano (o movimento atual é de 17,1 milhões).
Investimento de R$ 1,55 bi Ainda em julho começa o recapeamento da pista principal do aeroporto de São José dos Campos, que será repaginado — entre as mudanças estão a modernização do terminal de cargas e um novo centro de manutenção do aeroporto.
Segundo a Infraero, o investimento em São Paulo até 2014 será de R$ 1,55 bilhão.
— Preocupa, pois o crescimento de passageiros é alto. Este ano, tivemos aumento de 20% no Brasil. E nossa previsão era de 8,5% em 2010 todo. Estamos sempre correndo atrás do prejuízo. Mas, se o cronograma for mantido, não faremos feio na Copa — diz Ronaldo Jenkins, diretor do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias.
O Ministério da Defesa, no entanto, prevê aumento de 6,3% ao ano, entre 2009 e 2014.
E 10% durante a Copa. (C.K.)
Principais obras da Copa ainda não saíram do papel
A um ano do 1º evento, aeroportos não têm padrão exigido
A Copa da África do Sul acaba hoje, e o Brasil começa a correr para deixar em condições estádios e aeroportos das 12 cidades-sede para 2014. Mas muito pouco foi feito e ainda há muito o que fazer, a um ano do primeiro evento, o sorteio para as eliminatórias em julho de 2011. Em Recife e São Paulo, por exemplo, as áreas para a construção de novos estádios não passam de matagais. No Rio, local do jogo final e, possivelmente, da abertura, as obras ainda nem foram licitadas. A situação dos aeroportos é ainda mais grave, sendo esta a principal preocupação do presidente da CBF, Ricardo Teixeira. O terminal do Tom Jobim/Galeão está passando por mais uma maquiagem, um exemplo do embate que se arrasta há cinco anos no governo Lula, que impede a concessão dos terminais à iniciativa privada.
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