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sexta-feira, 4 de março de 2011

Confrontos matam chefe rebelde e 30 civis próximo à capital da Líbia

Confrontos entre forças leais ao ditador da Líbia, Muammar Kadhafi, e rebeldes antigoverno mataram nesta sexta-feira (4) um chefe militar rebelde e pelo menos 30 civis na cidade de Zawiyah, próximo à capital do país deflagrado, Trípoli.

O hospital da cidade está cheio, com dezenas de feridos, segundo um morador que se identificou à agência Reuters como Mohamed.

O governo tenta retomar o controle da cidade, que está há dias em poder dos rebeldes. A pequena localidade próxima de Harsha já teria sido recuperada.

Combates entre forças leais ao ditador e rebeldes intensificavam-se nesta sexta, segundo várias fontes, com confrontos em várias cidades do país, à medida que o regime tenta recuperar áreas tomadas pelos rebeldes. A crise humanitária cresce, e há uma guerra de versões entre os dois lados.

Rebeldes anti-Kadhafi teriam tomado a cidade de Ras Lanuf, no leste do país, segundo militares ouvidos pela agência Reuters.

Quatro pessoas teriam morrido em confrontos próximo às instalações petroleiras da cidade, de acordo com testemunhas. Um médico do hospital local afirmou que há "muitos mortos e feridos".

Protestos em um distrito da capital, Trípoli, foram reprimidos por forças leais ao regime, que deram tiros. Não havia relatos sobre feridos.

A fronteira da Líbia com a Tunísia seguia controlada pelas forças leais ao regime, informou o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).

O país enfrenta mais de duas semanas de protestos antigoverno, com bombardeios e milhares de mortes em diversas cidades do país. O ditador Kadhafi, há 42 anos no poder, recusa-se a renunciar.

Os rebeldes afirmaram que só aceita negociação se ela incluir o exílio ou a renúncia de Kadhafi, depois dos vários ataques contra civis que provocaram condenação internacional, uma série de sanções econômicas e de armas e uma investigação do líder líbio por crimes de guerra no Tribunal Penal Internacional

O governo tenta retomar o controle da cidade, que está há dias em poder dos rebeldes. A pequena localidade próxima de Harsha já teria sido recuperada.

Combates entre forças leais ao ditador e rebeldes intensificavam-se nesta sexta, segundo várias fontes, com confrontos em várias cidades do país, à medida que o regime tenta recuperar áreas tomadas pelos rebeldes. A crise humanitária cresce, e há uma guerra de versões entre os dois lados.

Rebeldes anti-Kadhafi teriam tomado a cidade de Ras Lanuf, no leste do país, segundo militares ouvidos pela agência Reuters.

Quatro pessoas teriam morrido em copróximo às instalações petroleiras da cidade, de acordo com testemunhas. Um médico do hospital local afirmou que há "muitos mortos e feridos".

Protestos em um distrito da capital, Trípoli, foram reprimidos por forças leais ao regime, que deram tiros. Não havia relatos sobre feridos.

A fronteira da Líbia com a Tunísia seguia controlada pelas forças leais ao regime, informou o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).

O país enfrenta mais de duas semanas de protestos antigoverno, com bombardeios e milhares de mortes em diversas cidades do país. O ditador Kadhafi, há 42 anos no poder, recusa-se a renunciar.

Os rebeldes afirmaram que só aceita negociação se ela incluir o exílio ou a renúncia de Kadhafi, depois dos vários ataques contra civis que provocaram condenação internacional, uma série de sanções econômicas e de armas e uma investigação do líder líbio por crimes de guerra no Tribunal Penal Internacional


Rebelde dispara canhão durante combate nesta sexta-feira (4) próximo à cidade líbia de Ras Lanuf. Para 'assustar'
A rede de notícias "Al Arabiya" informou nesta sexta que forças de Kadhafi realizaram novos bombardeios no terminal petrolífero da cidade de Brega, mas três fontes na cidade disseram não saber dos novos ataques.

Os bombardeios contra o porto de Brega tinham a intenção de “assustar” os rebeldes que lutam contra o líder líbio Muamar Kadhafi, afirmou o filho mais conhecido do ditador, Saif al-Islam, em entrevista ao canal britânico Sky News. “As bombas eram apenas para assustar, para que fossem embora”, disse.

“Ali não há cidade. A cidade de Brega fica a quilômetros de distância. Estou falando do porto, onde há apenas uma refinaria de petróleo”, completou.

Saif al-Islam deixou claro que o regime fará de tudo para evitar que o porto passe ao controle dos rebeldes. “É o eixo do petróleo e gás líbios. Todos nós comemos, vivemos, graças a Brega. Sem Brega, seis milhões de pessoas ficarão sem futuro, porque desta região exportamos nosso petróleo. Ninguém permitirá que as milícias controlem Brega, que seria como permitir a alguém controlar o porto de Rotterdã”, disse.

Situação humanitária
A agência da ONU para refugiados informou que menos de 2 mil pessoas conseguiram atravessar a fronteira na quinta-feira, enquanto 12.500 estão bloqueadas depois de uma fuga, aguardando uma operação de retirada.

"Nos dias anteriores, entre 10 e 15 mil escaparam diariamente para a Tunísia, e ontem menos de 2 mil conseguiram cruzar a fronteira", disse Melissa Fleming, porta-voz da Acnur. "Estamos muito preocupados que a situação da segurança na Líbia esteja impedindo as pessoas de atravessar a fronteira", acrescentou. "O lado líbio da fronteira está sob controle neste momento de tropas pró-governo."

Além disso, aqueles que por fim conseguiam chegar ao outro lado contaram à Acnur que "seus telefones celulares foram confiscados, junto com suas câmeras". "Muitos dos que cruzaram a fronteira parecem assustados e não querem falar", explicou Fleming.

Por outro lado, a porta-voz estimou que "graças a uma rápida reação da comunidade internacional, houve um progresso significativo na retirada de egípcios e de cidadãos de outras nacionalidades da Tunísia". Dois voos para Bangladesh estão programados nesta sexta-feira.

A comissária europeia de Ajuda Humanitária, Kristalina Georgieva, pediu às autoridades líbias que deixem entrar as organizações humanitárias no país, ao mesmo tempo em que se mostrou ainda mais preocupada pela situação dos refugiados na fronteira com a Tunísia.

De volta de uma visita a essa região fronteiriça, a comissária pediu às autoridades líbias e às que controlam algumas partes do país que autorizem a entrada dos trabalhadores humanitários e facilitem o acesso a quem precisar de ajuda.

A União Europeia coordena desde quinta-feira uma vasta operação na fronteira tunisiana para retirar refugiados, principalmente egípcios, que fogem do conflito entre o regime do coronel Muamar Kadhafi e seus opositores.

Pressão militar dos EUA
Dois navios anfíbios de guerra americanos, o USS Kearsarge e o USS Ponce chegaram nesta sexta à base militar de Souda, na Canea, a leste de Creta (Grécia), informou à France Presse o porta-voz da base, Paul Farley.

"Como parte de um esforço internacional para colaborar com a evacuação das pessoas que estão deixando a Líbia, o ministério americano da Defesa sob ordens do presidente fornece aviões militares para ajudar os egípcios que fugiram para a fronteira com a Tunísia a retornar ao Egito", indicou Farley, citado em um comunicado.

O "USS Kearsarge" é um porta-helicópteros que transporta barcos de desembarque. Este grupo de operações anfíbias, com cerca de 800 infantes da Marinha, uma frota de helicópteros e instalações militares, pode garantir apoio a operações tanto humanitárias quanto militares.

Jornalistas
Autoridades líbias proibiram jornalistas estrangeiros de deixar o hotel em Trípoli para cobrir protestos de opositores ao líder líbio Muammar Kadhafi, previstos para esta sexta-feira depois das rezas, informou a agência de notícias Reuters. Quando os jornalistas tentaram deixar do principal hotel usado pela imprensa, guardas bloquearam a saída.

Um porta-voz do governo disse que os jornalistas estavam sendo mantidos no hotel Rixos, porque a presença deles poderia aumentar a violência por parte do que chamaram de afiliados da rede al-Qaeda.

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