Por 35 dólares, tablet britânico Aakash pretende conquistar mercados de países em desenvolvimento, como Índia e América Latina, incluindo o Brasil
Tablet desenvolvido pela Datawind custa 35 dólares e roda sistema operacional Android (Divulgação)
Uma empresa britânica afirma ter desenvolvido o mais barato tablet com acesso sem fio a internet. A firma, chamada Datawind, espera vender o dispositivo para bilhões de clientes ao redor do mundo em duas versões. Para estudantes, uma versão do tablet sairá a 35 dólares. Um modelo mais avançado será vendido por 50 dólares.
Ficha técnica do Aakash
Por apenas 35 dólares, o tablet britânico é simples e com pouca autonomia
- • Sistema operacional: Android OS 2.3
- • Processador: Cortex A8, 700 Mhz com vídeo HD
- • Ram: 256 MB
- • Armazenamento: (Interno) 2GB Flash / (Externo) suporte até 32GB
- • Periféricos: 2 portas USB (Versão 2.0)
- • Resolução de vídeo: Tela de 7" com 800x480 pixels
- • Tela: Touch Screen resistiva
- • Conectividade com rede de celular e WiFi
- • Autonomia: Até 180 minutos de bateria e cabo de energia
O tablet, chamado Aakash, faz parte de um programa de tecnologia da informação patrocinado pelo governo indiano. A empresa forneceu 100.000 tablets a estudantes da Índia. De acordo com Suneet Singh Tuli, CEO da Datawind, a empresa tem recebido cerca de 30.000 pedidos por dia. "Ao todo, 3 milhões de pessoas já fizeram pedidos".
Singh afirma que o Aakash não concorre com o iPad, da Apple, porque a empresa britânica está atrás de outro tipo de cliente. "Pessoas de pouca renda em países em desenvolvimento que estão procurando pelo primeiro computador". Na Índia, país natal de Singh, 8% da população de 1,2 bilhão está conectada à internet.
O Google previu em setembro que o número de internautas na Índia triplicaria em três anos se houvesse alguma forma de acessar a grande rede por dispositivos sem fio. O tablet da Datawind pretende aproveitar essa oportunidade aventada pelo Google.
Apesar das limitações técnicas, como tela mais escura e comandos de toque com menos sensibilidade, a Datawind acredita que o tablet barato vai ajudar a aquecer o mercado. Depois da Índia, a empresa pretende vender o dispositivo na Tailândia, Egito e América Latina, incluindo o Brasil.
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