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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Rio acha mais 11 bueiros com risco de explosão; total vai a 313

Os locais foram isolados e sinalizados para reparo imediato; em um ano, houve mais de 30 explosões

Do Portal Terra

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A prefeitura do Rio de Janeiro identificou nesta quarta-feira (1º) mais 11 bueiros com alto risco de explosão. Foram 338 vistorias de tampões do monitoramento independente no Centro e no bairro de Copacabana. Somente a avenida Mem de Sá concentra seis bueiros que ameaçam explodir. A avenida Professor Pereira Reis e as ruas dos Inválidos, de Santana, Washington Luiz e do Ouvidor têm, cada uma, um bueiro nessa condição.

Com a vistoria da Secretaria de Conservação e Serviços Públicos nesta madrugada, o total de bueiros com alto risco de explosão chegou a 313. Em todos esses casos, segundo a prefeitura, o protocolo de emergência foi acionado, com a comunicação imediata ao Centro de Operações Rio e as concessionárias Light e CEG. Os bueiros foram isolados e sinalizados para reparo imediato pelas concessionárias.

Desde o inicio da operação de fiscalização, em agosto do ano passado, foram realizadas 40.253 vistorias em bueiros na cidade. O monitoramento independente de risco em bueiros tem duração de seis meses e decorre de acordo de cooperação entre a prefeitura do Rio, o governo do Estado, o Ministério Público e o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ).

O Rio de Janeiro tem mais de 16 mil tampões. Em um ano, mais de trinta bueiros explodiram na cidade. Em Copacabana, na rua República do Peru, em junho de 2010, um casal de turistas americanos ficou gravemente ferido. No fim do mês passado, na área do Armazém 30, uma explosão deixou um morto e dois feridos. As vítimas eram funcionários da empresa terceirizada São Mateus. No momento da explosão, o soldador Rafael Martins de Souza, 27 anos, estava em cima da tampa do bueiro e foi arremessado a uma altura de cerca de 20 m. Ele não resistiu aos ferimentos. Os dois sobreviventes foram identificados como o mecânico Carlos Ribeiro e o soldador Paulo Pereira, ambos de 52 anos. Eles tiveram fraturas e queimaduras.

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