O torcedor que vai ao Castelão nos três jogos da Copa das Confederações
não deve preparar apenas os pés para se deslocar dos bolsões de
estacionamento até o estádio. Deve principalmente preparar o bolso.
Matéria de hoje publicada na Folha de S. Paulo traz os preços detalhados dos produtos que serão vendidos nos bares e cantinas da arena nos jogos do evento-teste da Fifa.
Quem quiser saborear um cachorro-quente – que, diga-se, tem a total obrigação de ser excepcional – terá de desembolsar a bagatela de R$ 8. Se estiver com sede – o que não será nada difícil após a longa caminhada ao sol para chegar ao estádio – vai ter de pagar R$ 6. Os apreciadores de cerveja, por sua vez, vão escolher entre a opção de R$ 12 (importada) e a de R$ 9 (nacional).
Essa tabela de preços da Fifa revela uma intenção que parece mesmo inevitável, embora a tendência tenha dificuldades em se estabelecer por aqui, sob pena de deixar os estádios absolutamente vazios. Para além da grita contra a malévola intenção de explorar os consumidores com preços absurdos, é preciso que se diga que a realidade social no Estado ainda está longe de permitir que frequentadores habituais de praças esportivas possam gastar tanto em dias de jogos. Se os dirigentes locais tentarem fazer o mesmo que a Fifa, vão dar com os burros n’água. Será um tiro no pé, pois a elite financeira local está longe de ser predominante nos estádios por aqui.
O público que vai aos estádios nas Copas em Fortaleza não tem quase nada a ver com aquele que frequenta assiduamente os eventos do futebol local. Vamos esperar que o bom-senso prevaleça. Que o povo possa reinar perenemente nos estádios, e que estes não assumam a condição de arenas-Fifa, jamais.
Confira preços dos produtos na Copa das Confederações:
- Cerveja importada: R$ 12;
- Cerveja nacional: R$ 9;
- Cachorro-quente: R$ 8;
- Chocolates, batatas onduladas, tortinhas e amendoins: R$ 7;
- Água, refrigerante, energético e cerveja sem álcool: R$ 6.
Quem quiser saborear um cachorro-quente – que, diga-se, tem a total obrigação de ser excepcional – terá de desembolsar a bagatela de R$ 8. Se estiver com sede – o que não será nada difícil após a longa caminhada ao sol para chegar ao estádio – vai ter de pagar R$ 6. Os apreciadores de cerveja, por sua vez, vão escolher entre a opção de R$ 12 (importada) e a de R$ 9 (nacional).
Essa tabela de preços da Fifa revela uma intenção que parece mesmo inevitável, embora a tendência tenha dificuldades em se estabelecer por aqui, sob pena de deixar os estádios absolutamente vazios. Para além da grita contra a malévola intenção de explorar os consumidores com preços absurdos, é preciso que se diga que a realidade social no Estado ainda está longe de permitir que frequentadores habituais de praças esportivas possam gastar tanto em dias de jogos. Se os dirigentes locais tentarem fazer o mesmo que a Fifa, vão dar com os burros n’água. Será um tiro no pé, pois a elite financeira local está longe de ser predominante nos estádios por aqui.
O público que vai aos estádios nas Copas em Fortaleza não tem quase nada a ver com aquele que frequenta assiduamente os eventos do futebol local. Vamos esperar que o bom-senso prevaleça. Que o povo possa reinar perenemente nos estádios, e que estes não assumam a condição de arenas-Fifa, jamais.
Confira preços dos produtos na Copa das Confederações:
- Cerveja importada: R$ 12;
- Cerveja nacional: R$ 9;
- Cachorro-quente: R$ 8;
- Chocolates, batatas onduladas, tortinhas e amendoins: R$ 7;
- Água, refrigerante, energético e cerveja sem álcool: R$ 6.
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