Militar segue na UTI após acidente no RS e dois mortos são velados

Marcelo Santos de Figueiredo sofreu traumatismo craniano.
Do total de sete feridos, dois seguem em observação em Rio Grande.

Do G1 RS

Dois militares morreram e sete ficaram feirdos em acidente no Sul do RS (Foto: Nathalia Kiing/RBS TV)

Começou por volta das 8h30 desta segunda-feira (3), em Sapucaia do Sul, no Vale do Sinos, Rio Grande do Sul, o velório dos dois militares mortos no acidente da manhã de domingo (2) na BR-471, envolvendo um veículo do Exército. Segundo o Comando da Área de Operações Sul, as vítimas foram o cabo Elton Vinicius Rosa Leote e o soldado Maicon Santos da Silva. O veículo em que eles estavam saiu da pista no km 518 da rodovia que liga Rio Grande à Reserva Ecológica do Taim. Dos sete militares que ficaram feridos, um segue internado na UTI.

Conforme o setor de comunicação do 18º Batalhão de Infantaria Motorizado, de Sapucaia do Sul, o velório é reservado a familiares. O sepultamento está previsto para as 17h desta segunda, no Cemitério Ecumênico Cristo Rei, em São Leopoldo, com presença de uma guarda fúnebre.
No total, sete militares ficaram feridos. Ainda no domingo, dois estavam internados em estado grave. Nesta segunda, o batalhão informou que apenas o soldado Marcelo Santos de Figueiredo segue na UTI do Hospital de Cardiologia de Rio Grande depois de passar por cirurgia. Dois militares permanecem no Pronto Socorro do município em observação, mas passam bem.
Os militares, que trabalhavam na Operação Ágata 7 do Exército, se deslocavam em comboio de três veículos para a cidade de Chuí, no Sul do estado, quando ocorreu o acidente. O Exército do Brasil anunciou em nota oficial que abrirá um Inquérito Policial Militar (IPM) para analisar as causas. As investigações devem começar nesta semana. Segundo o 18º Batalhão, o prazo para a conclusão é de 30 a 40 dias.
A Operação Ágata 7 reúne aproximadamente 25 mil militares das Forças Armadas do Brasil, espalhados pelos milhares de quilômetros de fronteira seca do país. As ações conjuntas com a Receita Federal e as polícias federal, rodoviária, civil e militar visam combater, entre outros, o narcotráfico, o contrabando, o tráfico de armas, os crimes ambientais, os roubos de veículos e a imigração ilegal.