Agência pede que o STJ libere as operações da empresa, dona de 10 das 78 sondas em atividade no Brasil. Oito dos equipamentos estão a serviço da Petrobras
Luís Bulcão, do Rio de Janeiro
Barcos montam barragem contra vazamento de óleo da Chevron, no Rio de Janeiro
(Chevron/Reuters)
"Nós não conseguimos identificar falha na operação da Transocean. A empresa opera não apenas no Campo de Frade. São sondas em atividade que nada têm a ver com o que ocorreu. Temos sondas operando no campo de Lula no pré-sal. Se eu tirar essas sondas, não conseguimos desenvolver o pré-sal", afirmou.
A Transocean é dona de 10 das 78 sondas em operação no país, oito delas operam para a Petrobras. Magda teme que a empresa transfira as sondas para fora do país e não as traga de volta, diante de uma punição.
Sobre a multa da Chevron, Magda confirmou que o valor de 35 milhões de reais foi estipulado sobre 24 das 25 acusações que a empresa enfrenta. A última, relativa ao abandono do campo após o vazamento, ainda pode acrescentar 2 milhões de reais à multa. No entanto, a diretora não acredita que o valor máximo seja aplicado, uma vez que a empresa não é reincidente.
De acordo com Magda, o processo ainda corre em fase administrativa e a Chevron pode recorrer em mais de uma instância antes de ter de arcar com o pagamento. A diretora confirmou ainda que há pequenos vazamentos no local e que a Chevron opera apenas para a contenção e recolhimento do petróleo derramado no mar.
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