Comitês de Coordenação Local, que organizam resistência ao regime, dizem que 343 pessoas morreram nesta quarta-feira vítimas das forças de Assad
Combatentes do Exército Livre Sírio carregam homem morto em combate na cidade de Alepo
(Reuters)
Entenda o caso
- • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março de 2011 para protestar contra o regime de Bashar Assad.
- • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança, que já mataram milhares de pessoas no país.
- • A ONU alerta que a situação humanitária é crítica e investiga denúncias de crimes contra a humanidade por parte do regime.
Todas as organizações coincidiram que o maior número de mortos foi registrado em Damasco e periferia, embora também haja registros de vítimas em outras províncias do país, como Deir al Zur, Deraa, Hama, Aleppo, Homs e Idlib. A Comissão Geral da Revolução afirmou que nas localidades de Barze e Ziabiya, nos arredores da capital, as forças leais a Assad executaram famílias inteiras, da mesma forma que em Deir al Zur.
Atentado – A escalada no número de vítimas do conflito coincidiu com um duplo atentado realizado nesta quarta contra a sede do Estado-Maior das Forças Armadas em Damasco, no qual quatro guardas morreram – inicialmente, o governo afirmou que a ação havia deixado "apenas danos materiais". O ataque foi reivindicado pelo rebelde Exército Livre Sírio (ELS).
Além disso, o jornalista Maya Nasser, correspondente da televisão oficial iraniana em inglês PressTV, foi assassinado por disparos de um franco-atirador na capital síria, informou a própria emissora. Neste incidente também ficou ferido o responsável do escritório da rede e também da televisão estatal iraniana em árabe Alalam na capital síria, Hussein Mortada.
(Com agência EFE)
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