Obras, problemas estruturais, gramado péssimo, descaso. Não faltam motivos para a interdição total ou parcial de estádios por todo o país no início da temporada.Em pelo menos dez unidades da federação os Estaduais vão começar com arenas inteiramente fechadas ou com setores clausurados.
São Paulo, apesar dos anúncios em série de liberações de última hora, é um exemplo dessa situação.
O campo do Ituano está interditado. A federação paulista (FPF) liberou outras arenas com restrições impostas pelo Ministério Público.
Por ter assentos de madeira, um setor do Morumbi está fechado. O Anacleto Campanella, em São Caetano, teve quatro setores interditados por problemas estruturais.
O estádio de Itápolis, segundo relatório da FPF, "isolou área da arquibancada cujo madeiramento precisa de reforma para garantir a segurança dos torcedores".
O Campeonato Paranaense começa no final de semana com dois estádios interditados. No Ceará, o campo do Quixadá, em "condições precárias", foi fechado, assim como o do CFZ em Brasília.
Motivo mais prosaico teve o fechamento do estádio Arnon de Melo, em Santana de Ipanema, Alagoas. A federação local fechou a arena por causa das condições precárias em que está o gramado.
Em Santa Catarina, o Ministério Público ordenou que nenhum jogo do Estadual tivesse mais de 10 mil torcedores. Isso porque os campos do Estado sulista não atendem aos requisitos de equipamentos da Lei Pelé.
Estádios de grande porte também têm problemas graves. O caso mais notório é o do Mangueirão, mais importante campo do Pará e que pretendia abrigar a Copa-14.
Vistoria feita na semana passada pelo governo do Estado e engenheiros detectou problemas em 16 módulos estruturais da arena. Para sanar o problema, o gasto previsto é de R$ 1,6 milhão.
A falha deve fazer com que o primeiro principal clássico de Belém, entre Remo e Paysandu, em fevereiro, seja disputado com só parte do estádio aberta aos torcedores.
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