Quase uma semana depois de fortes chuvas devastarem a região serrana do Rio de Janeiro, o número de mortes confirmadas pela tragédia chegava à 672, número que pode subir diante de quase 200 pessoas desaparecidas apenas em Teresópolis, uma das cidades mais atingidas.
Nesta terça-feira, por determinação da presidente Dilma Rousseff, os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Nelson Jobim (Defesa) sobrevoarão as áreas afetadas por soterramentos e deslizamentos de terra, que deixaram mais de 20 mil pessoas desalojadas e desabrigadas.
Helicópteros, hospitais de campanha e tropas das Forças Armadas ajudam nos trabalhos de resgate e apoio a vítimas ao lado das equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil. A Força Nacional de Segurança Pública também enviou bombeiros, peritos e policiais militares para a área.
Nova Friburgo era a cidade com maior número de mortos, 318, seguida por Teresópolis, com 274, Petrópolis, com 58, Sumidouro com 20, e São José do Vale do Rio Preto com 2, segundo dados das autoridades locais.
Não havia uma estimativa total de desaparecidos, mas autoridades de Teresópolis contavam pelo menos 177 pessoas ainda não encontradas após a tragédia na cidade.
Na segunda-feira, o governo federal anunciou que criará um sistema de alerta de desastres que deve começar a funcionar em quatro anos.
De acordo com dados do governo, existem 500 áreas suscetíveis a deslizamentos no país e outras 300 com risco de enchentes. Segundo o governo, 5 milhões de pessoas vivem nessas regiões.
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