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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

País teve consumo recorde de energia elétrica em 2010, com crescimento da indústria

O consumo de energia elétrica aumentou 8,3% em 2010, na comparação com 2009, segundo dados preliminares do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) divulgados nesta quarta-feira. Ao todo, a carga de energia verificada no ano passado foi de 56.777 MW (megawatts) médios, a maior de toda a história.

O resultado se deve, principalmente, à retomada da economia em 2010, especialmente do setor industrial, após a crise econômica que abalou alguns setores em 2009.

As temperaturas ao longo do ano passado foram mais altas, e nos primeiros meses do ano, ficaram acima da média histórica. Ao mesmo tempo, o brasileiro passou a consumir mais e comprar aparelhos eletrodomésticos e de refrigeração, elevando substancialmente o consumo de energia.

A expansão do consumo de energia elétrica foi impulsionada pela forte demanda do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, responsável por 60% de consumo da carga que circula pelo SIN (Sistema Interligado Nacional). A carga desse subsistema totalizou 35.008 MW médios, alta de 8,9% frente a 2009.

REGIÕES

No Sul, o crescimento foi de 6,5%, com carga total de 9.352 MW médios. Segundo o ONS, houve forte expansão do ritmo da indústria na região, e as temperaturas mais altas também foram sentidas na parte mais fria do país.

A carga de energia subiu 8,5% no Nordeste, totalizando 8.325 MW médios. Nessa região, o consumo residencial teve especial elevação, decorrente do aumento do consumo das famílias e pela expansão do comércio. A produção industrial também contribuiu para a forte alta no Nordeste.

No subsistema Norte, a alta foi de 7,1% em 2010, com carga total de 3.891 MW médios. Alguns pontos isolados da região foram interligados ao sistema, deixando de receber energia de termelétricas da região movidas a óleo combustível, que não eram contabilizadas no sistema interligado. A indústria da região, que é fortemente voltada para o mercado externo, também se recuperou do baque da crise, e voltou a consumir energia em níveis próximos ao período pré-crise.

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