A burocracia e a demora da prefeitura de Teresópolis em dar um sinal positivo está impedindo que engenheiros e técnicos do exército instalem pontes de ferro em regiões que foram afetadas pelas chuvas e estão isoladas há uma semana. Desde a manhã de ontem uma equipe de 45 militares aguarda no Parque de Exposições de Teresópolis a indicação da prefeitura e do governo do Estado para montar uma ponte metálica no bairro de Sebastiana. A primeira informação era de que a ponte, que é constituída de módulos, seria montada ainda ontem. Até o final da tarde, no entanto, a operação não havia sido feita.
General se reúne com vice-governador
No início da noite, o general Oswaldo Ferreira, comandante da Divisão do exército, e o vice-governador Luiz Fernando Pezão se reuniram para definir data e local onde a tropa começaria a trabalhar, para devolver os acessos aos bairros isolados.
Engenheiros do Batalhão Escola de Engenharia do exército já estudaram o terreno, para verificar o solo onde os módulos de ferro serão montados, nas estradas vicinais do bairro da Providência, próximo à BR-116. Segundo o major Rovian Alexandre Janjar, oficial de Comunicação Social da 1ª Divisão do exército, já foram entregues cem metros de ponte modular na base militar do Parque de Exposições de Teresópolis. Uma outra unidade está a caminho, e deverá ser erguida entre Nova Friburgo e Bom Jardim. A estrutura metálica, segundo o oficial, suporta até 60 toneladas e deve chegar a Teresópolis na sexta-feira.
Para ajudar os acessos aos locais que ficaram ilhados, equipes do exército também receberam, na noite de ontem, outra ponte metálica de 42 metros, que irá ficar no Batalhão Escola de Engenharia de Santa Cruz. A ponte veio de Pindamonhangaba, em São Paulo. Foram necessários 18 veículos para transportá-la, entre caminhões e carros de escolta.
Segundo o major Janjar, já há mil militares das três forças na Região Serrana: 810 homens do exército, 206 da Marinha e 112 da Aeronáutica. Na manhã de hoje, devem chegar a Teresópolis 300 barracas com capacidade para dez pessoas cada. Emprestadas por uma ONG internacional, são as mesmas utilizadas no terremoto do Haiti.
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