Os levantamentos têm mostrado ainda que os ataques virtuais são cada vez mais frequentes, sofisticados e difíceis de combater. Não à toa, governos e empresas têm investido mais em ações de prevenção e combate. Mas é o usuário comum quem mais precisa se proteger.
Segundo o advogado Jair Jaroleto, especialista em Direito Penal e crimes na internet, a difamação lidera os casos de crimes virtuais no Brasil. “Isso porque as pessoas esquecem que escrever nas redes sociais é similar a escrever em um outdoor”, diz ele.
Para o fundador do Instituto Brasileiro de Pesquisa em Crimes Cibernéticos e especialista no combate aos delitos virtuais, Wanderson Castilho, evitar a difamação passa por limitar os dados publicados nas redes sociais pelo usuário. “Procure sempre seu nome em sites de busca para ver se alguém está usando suas informações”, aconselha o especialista.
Segundo Castilho, os crimes mais graves, como pedofilia e tráfico de drogas, têm utilizado uma rede paralela na internet, fechada e com o uso de informações criptografadas. “Porém, ainda é preciso ficar de olho ao que crianças e adolescentes fazem no mundo virtual, pois elas são os principais alvos desse tipo de criminoso on-line”, diz ele.
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