Empresas devem pagar primeira parcela até o dia 30 de novembro
TerraSegundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), nos últimos 12 meses terminados em setembro a rentabilidade bruta (sem desconto do Imposto de Renda) dos títulos de renda fixa foi de, em média, 11,85%. As ações do Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) rendaram, no mesmo período, 14,2% e os títulos do Tesouro Direto tiveram rendimento médio de 18,27% (IMA geral até outubro de 2012). A poupança teve a rentabilidade menor, de 6,70%, mas não exige o pagamento de Imposto de Renda (IR).
Para o próximo ano, a expectativa é que a taxa básica de juros permaneça em 7,25% ao ano. Como os fundos de renda fixa e a poupança são atrelados à Selic, eles devem registrar uma remuneração semelhante com a conseguida neste ano. Os títulos do Tesouro atrelados à Selic também devem ter uma remuneração parecida com a conseguida em 2012. O mesmo prognóstico se aplica às ações atreladas ao Ibovespa, que devem continuar com o mesmo rendimento desse ano, sem altas expressivas por causa da crise financeira internacional, diz o professor de economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Samy Dana.
Para quem pretende usar a primeira parcela do 13º para investimentos de até seis meses, os analistas afirmam que a poupança ainda é a melhor opção. "O 13º em geral não é uma soma significativa e por isso o melhor é não arriscar. É importante optar por investimentos conversadores, de preferência aqueles nos quais não há cobrança de IR, como a poupança, e que podem ser retirados a qualquer momento", diz o economista chefe da NGO corretora de câmbio, Sidney Nehme.
De acordo com o educador financeiro Mauro Calil, na hora de escolher o melhor tipo de aplicação é preciso responder a três perguntas básicas: quanto vou investir, por quanto tempo e qual a finalidade do investimento. "Quem vai investir um 13º de R$ 6 mil tem opções muito diferentes de quem, por exemplo, vai investir R$ 20 mil. Essas alternativas têm que ser consideradas", afirma. Ele também considera que a poupança é a melhor aplicação para curto prazo e sugere os títulos do Tesouro Direto para aplicações de até dois anos. O consultor financeiro e diretor da Projeção.com Ricardo Borges compartilha da opinião. "Os títulos do Tesouro são investimentos seguros e que nesse prazo já garantem uma lucratividade maior, pois a alíquota de IR paga já é menor (equivalente a 15%)".
Segundo ele, para os investidores que admitem o risco, a bolsa garante a melhor lucratividade em longo prazo, desde que o dinheiro seja investido em empresas diversificadas e com histórico de pagamento de dividendos. "As ações vão garantir uma maior rentabilidade em longo prazo e é ideal para investimentos para a aposentadoria", completa Borges.
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