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domingo, 8 de maio de 2011

Líder da Al Qaeda morre em rebelião em prisão do Iraque

Subiu para 18 o número de mortos em uma rebelião no centro de detenção de Bagdá, no Iraque.

Entre os mortos está o líder da Al Qaeda Huthaifa al-Batawi e outros 10 militantes da rede terrorista, segundo o porta-voz de segurança de Bagdá, Qassim al-Moussawi.

O chefe da unidade de luta antiterrorista do Ministério do Interior do Iraque, Moayed al Saleh, também morreu na rebelião.

O líder da Al Qaeda era conhecido como "Emir de Bagdá" foi preso em novembro pelo ataque terrorista contra uma igreja católica durante uma missa de domingo.

O motim teve início após um preso, que estava sob interrogatório, conseguir se apoderar da arma de um dos policiais e libertar nove companheiros de cela. A revolta só foi controlada depois de muitas horas de tiroteios, quando uma equipe de atiradores entrou no local.

Os presos se entrincheiraram durante horas na prisão até serem mortos na madrugada.

A cadeia tem 250 presos, muitos deles da Al Qaeda.

AL QAEDA

O presidente dos EUA, Barack Obama, disse que o país "cortou a cabeça da Al Qaeda" com a morte de Osama bin Laden e que vai continuar na luta até derrotar a rede terrorista.

A declaração foi feita depois de o presidente foi condecorar os Seals, força de elite da Marinha americana que matou Bin Laden no Paquistão.

Obama viajou na sexta-feira a uma base militar para agradecer às forças especiais envolvidas na operação que matou Bin Laden. O encontro --ocorrido um dia depois de o presidente visitar bombeiros e policiais nova-iorquinos que atuaram durante o 11 de setembro e pagar tributo aos mortos no Marco Zero-- foi no quartel Fort Cambpell, no Kentucky.

A visita ocorre em um momento em que a operação que matou Bin Laden está cada vez mais cercada por dúvidas, questionamentos e mudanças nas versões oficiais. O presidente foi recebido na pista de pouso por comandantes militares como o vice-almirante William McRaven, chefe dos Seals, responsáveis pela invasão da casa do terrorista no Paquistão.

Para receber o presidente, os soldados -- alguns recém-chegados do Afeganistão -- se reuniram num hangar cheio de bandeiras norte-americanas, com uma banda tocando rock. Um gigantesco cartaz pendurado em uma parede dizia: "Trabalho bem cumprido!".

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