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quarta-feira, 18 de maio de 2011

Trabalhadores voltam pela primeira vez ao reator 2 de Fukushima

Trabalhadores da Tokyo Electric Power Company (Tepco), operadora da usina nuclear de Fukushima Daiichi, entraram nesta quarta-feira no edifício do reator 2 da central pela primeira vez desde a explosão de hidrogênio registrada dias após o terremoto seguido de tsunami do dia 11 de março.
Segundo informou a rede de televisão NHK, quatro trabalhadores permaneceram no interior do edifício durante 15 minutos para revisar os níveis de radiação e as condições da estrutura.
Tal qual ocorreu quando outros técnicos da Tepco entraram há quase duas semanas no edifício do reator 1, os operários usavam nesta quarta-feira trajes protetores e tanques de ar.
Segundo a operadora da central, os operários foram expostos a níveis de radiação entre 3,33 e 4,72 milisieverts, quando a legislação japonesa permite que na situação de emergência de Fukushima os trabalhadores recebam até 250 milisievert anuais.
Um robô havia entrado no edifício do reator 2 em 18 de abril para medir a radiação, mas não concluiu sua tarefa devido a elevados níveis de umidade de até 90%.
O terremoto e o tsunami de 11 de março interromperam o sistema de resfriamento de quatro reatores da central de Fukushima, gerando o acidente nuclear mais grave desde o de Tchernobil, em 1986.
Em 15 de março, ocorreu uma explosão por combustão de hidrogênio no edifício do reator 2 de Fukushima, após duas detonações similares registradas no dia 12 na unidade 1 e um dia depois no reator 3.
Os trabalhadores da Tepco trabalham desde então para atenuar constantes problemas, após constatar que o núcleo do reator 1 sofreu uma fusão e que possivelmente o mesmo ocorreu com as unidades 2 e 3.
No reator 3 está em andamento desde a noite desta terça-feira uma operação para transferir a água altamente contaminada do edifício de turbinas para um contêiner temporário, e o nível de água já desceu 144 centímetros, segundo a Tepco.
A operadora de Fukushima manteve nesta terça-feira o mês de janeiro de 2012 como o prazo limite para colocar um fim à crise nuclear na central.

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