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domingo, 1 de maio de 2011

Projeto do Exército para Copa custa R$ 2 bi

Brasília. O Exército possui um projeto de R$ 2 bilhões para equipar até 2014 os sistemas de inteligência e de prevenção e combate ao terrorismo do País. O objetivo é garantir que os militares estejam preparados para atuar na segurança da Copa do Mundo e das Olimpíadas de 2016, que serão realizadas no Brasil.

O planejamento, denominado "Brigada Braço Forte", estima que a aquisição de novos equipamentos é necessária porque "atualmente, o índice de obsolescência dos meios de comunicações (do Exército) ultrapassa 92%", sendo que isso tem "afetado a capacidade de coordenação e controle até de simples emprego de tropa para ações emergenciais".

Segundo o general Antonio Santos Guerra Neto, comandante do Centro de Guerra Eletrônica do Exército, o plano quer deixar os militares "aptos para contribuir para a segurança pública com informações e dissuasão" e deverá ser finalizado e apresentado à presidente Dilma Rousseff até 2012.

"A segurança na Copa é compartilhada e o Exército terá a sua parte, principalmente para garantir a questão logística do evento e a rápida difusão de dados sobre suspeitos ou alvos em potencial com a Polícia Federal e os outros órgãos de segurança pública", disse o general.

"Ainda estamos na fase de buscarmos as necessidades e contatar empresas para adquirir os equipamentos e a tecnologia necessária. Grandes companhias como Odebrecht, Embraer Defesa, Avibrás e Camargo Corrêa já demonstraram interesse em participar", aponta Antonio Santos Guerra.

Dentre os pontos previstos no plano estão o monitoramento do espaço aéreo do País e investimentos em artilharia antiaérea (com a aquisição de radares e novas armas, capazes de abater caças invasores), monitoramento de suspeitos por meio de rádio e telefonia e também compra de equipamentos para detecção e destruição de bombas nucleares e químicas.

Além deste projeto, o Centro de Guerra Eletrônica possui em andamento o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras, o Sisfron, orçado em R$ 10 bilhões e que deve estar concluído em 2019.

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