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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Agência nuclear envia missão para verificar vazamento em Fukushima

Objetivo é analisar vazamento de água radioativa que foi ao solo e ao Pacífico.
O incidente foi classificado de 'grave' pela agência reguladora.

Da France Presse
Uma delegação da agência reguladora do setor nuclear visita na manhã desta sexta-feira (23) a central de Fukushima, no Japão,  para analisar o vazamento de água radioativa, informou um porta-voz do grupo, que contém 15 pessoas, e é integrado pelo dirigente da agência Toyoshi Fuketa, outros nove funcionários e cinco especialistas independentes.
O objetivo da visita é verificar as poças radioativas e outros problemas derivados do vazamento de 300 toneladas de água altamente contaminada de um depósito de mil toneladas.
A água se infiltrou no solo e, inclusive, chegou parcialmente ao oceano Pacífico, a mais de 500 metros do local.
Funcionário da Tepco verifica níveis de radiação em torno de um tanque de água contaminada em Fukushima. (Foto: Tepco / AFP Photo)Funcionário da Tepco verifica níveis de radiação em torno de um tanque de água contaminada em Fukushima. (Foto: Tepco / AFP Photo)
O incidente foi classificado de "grave" pela agência reguladora, que na quarta-feira (21) qualificou a situação de nível 3 na escala internacional de eventos nucleares, o que corresponde à emissão de importantes quantidades de substâncias radioativas.
A Tokyo Electric Power Co (Tepco), que opera a usina, realizou inspeções em outros 300 tanques similares e apesar de nenhum outro vazamento ter sido detectado, duas áreas são motivo de preocupação.
A delegação também deve examinar outro problema, a importante quantidade de água presa há mais de dois anos no subsolo entre os prédios dos reatores e o mar, um líquido que também vaza para o oceano há meses.
O plano é utilizar esta água, através de 28 poços de extração, para refrigerar combustível atômico fundido em três dos seis reatores de Fukushima.
O tsunami que atingiu Fukushima em março de 2011 provocou um colapso elétrico na central nuclear e paralisou a refrigeração dos reatores, iniciando um incidente de nível sete da escala Ines. O desastre de Chernobyl, em 1986, foi o único incidente que recebeu a mesma classificação.

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