Toda a cúpula da Polícia Rodoviária Federal no Rio de Janeiro foi afastada pela Justiça, nesta sexta-feira (17), durante operação realizada pela Polícia Federal. Sete policias da PRF são suspeitos de uso de cargo público para fins eleitorais, corrupção, prevaricação e formação de quadrilha, além de falsidade ideológica. Eles tiveram armas e carteiras funcionais recolhidas.
Duas equipes da operação ainda estão nas ruas para cumprir um dos três mandados de prisão preventiva expedidos pela 1ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. A polícia faz buscas para encontrar o chefe substituto de policiamento e fiscalização da PRF de Nova Iguaçu, que se licenciou do cargo para concorrer às eleições a deputado federal. Segundo a PF, ele é considerado foragido.
“Tudo girava em torno dele. O objetivo final era eleger ele. Em troca de vantagens econômicas, as empresas de ônibus não sofriam autuações ou fiscalizações, veículos em condições irregulares também não eram autuados, assim como motoristas, que pagavam propina ou outro tipo de vantagem”, afirmou o delegado da polícia federal do Rio, Marcelo Daemon, que está à frente das investigações há nove meses.
Uma das equipes, de acordo com o delegado, está na residência do candidato. A operação foi realizada na sede da PRF, na Via Dutra, na altura de Vigário Geral, e deve durar até o fim do dia. Além dos mandados de prisão, os policiais também cumprem 15 mandados de busca e apreensão.
Policiais Federais da Delegacia de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, contam com o apoio da Superintendência Regional da PF na operação, que foi apelidada de Cebus Apella (nome científico do Macaco-Prego).
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