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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Exército e Infraero definem plano de ampliação da pista -Aeroporto Internacional Salgado Filho

Reunião na manhã desta sexta-feira, em Brasília, entre Exército, Infraero e direção do Aeroporto Internacional Salgado Filho definirá o plano de trabalho e o cronograma para a execução da ampliação da pista do complexo de Porto Alegre. O diretor de Obras e Cooperação do Exército, o general Jorge Ernesto Pinto Fraxe, informa que o encontro também acertará a formalização do convênio entre a área militar, vinculada ao Departamento de Engenharia e Construção, e a estatal.
A busca do Exército cumpre requisitos como menor custo, garantia de cumprimento de prazo - a meta é aprontar a extensão até final de 2012, e qualidade na execução. Fraxe explica que o Exército tem "mais de cem anos" de experiência em obras de infraestrutura e qualifica como "simples" a tarefa na Capital gaúcha. Segundo o general, sua diretoria está realizando melhorias e ampliações em complexos aeroportuários como o de Guarulhos, maior da América do Sul, e no Nordeste.
No encontro, as instituições avaliarão detalhes do projeto de Porto Alegre, inicialmente orçado em R$ 188 milhões. O valor poderá sofrer ajustes, incluindo redução da cifra, segundo informação do superintendente do Salgado Filho, Jorge Herdina, repassada ao Jornal do Comércio na segunda-feira. O general esclarece que a sua equipe, principal grupo na gestão e execução de obras civis para diversas áreas do governo federal, fará o gerenciamento da ampliação da pista. O diretor não adiantou as mudanças a serem sugeridas.
O Exército contratará empreiteiras civis para realizar a ampliação. Segundo o general, o Departamento de Engenharia e Construção assume também a linha de frente dos projetos, mas ante maior volume de projetos de infraestrutura não há disponibilidade de equipes. No Estado, não existe batalhão de engenharia. O mais próximo fica em Lages, em Santa Catarina. A definição pela cooperação com o Exército foi feita há um mês, confirmou Fraxe. "Vamos assinar o convênio em Porto Alegre e começar a trabalhar ainda neste ano", projeta o general. O trabalho não terá ônus para a Infraero.

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