
Alessandra Françoia, coordenadora nacional da ONG Criança Segura, diz que a entidade recebe cerca de 20 e-mails por dia com dúvidas de pais sobre a nova lei.A principal, afirma, é o que fazer para adaptar carros em que o cinto de segurança traseiro é curto demais para prender o bebê conforto ou a cadeirinha.
É o caso de Ana Lúcia Ravagnani, 36, que tem um Ford Fiesta 2008 e não consegue prender a cadeirinha. Grávida de sete meses, ela já comprou o equipamento e se surpreendeu ao constatar que ele não cabia no carro. Tentou outras cadeirinhas, mas nenhuma se adequou.
A Ford lhe disse que não faria a troca do cinto de segurança porque ela comprou o carro antes da resolução, que é de maio de 2008. À Folha a empresa disse que os clientes devem entrar em contato com a central de atendimento

José Antônio Oka, supervisor de segurança viária do Cesvi Brasil (Centro de Experimentação e Segurança Viária), afirma que outro problema será a adequação dos carros com cinto de dois pontos. "A frota é muito antiga", diz.
O gerente do Inmetro Gustavo Kuster é categórico ao declarar que "não existe, no mundo, cadeirinha segura para cinto de dois pontos". Para a resolução, porém, é indiferente o tipo de cinto, desde que a criança esteja no equipamento determinado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário