Ex-ministro da Casa Civil deve ter prisão decretada por corrupção
AE
O ex-ministro da Casa Civil e deputado cassado José Dirceu, um dos réus do mensalão, garantiu nesta terça-feira, 10, que o processo não se encerra com a decisão final do Supremo Tribunal Federal (STF), que deverá decretar a sua prisão. Sem citar a Organização dos Estados Americanos (OEA), Dirceu voltou a dizer, em entrevista exclusiva à TV Fundação Perseu Abramo, que vai continuar se defendendo, inclusive nas cortes internacionais. "Estou com a consciência tranquila, o processo (mensalão) não se encerra com a decisão do STF", disse ele. Na semana passada, Dirceu afirmou que pretende recorrer da sentença do Supremo à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA, com base no Pacto de San José da Costa Rica, que trata das garantias dos direitos humanos e judiciais e tem o Brasil como um de seus signatários.
No último bloco da entrevista concedida à TV Fundação Perseu Abramo, Dirceu respondeu às perguntas dos internautas e falou do processo do mensalão e de como se sente, sendo réu neste processo. O ex-ministro disse que sempre fez política não pensando em objetivos pessoais, mas na nação brasileira. "A razão da minha vida é a luta por um Brasil melhor. Servi com honra o governo do presidente Lula e me sinto realizado pelos avanços que o Brasil teve nos últimos 11 anos (oito anos de governo Lula e três da presidente Dilma Rousseff)". E frisou que teve "a felicidade de ver o Lula chegar à Presidência e o PT ao poder". Ao falar de algumas de suas paixões, ele citou o PT e Corinthians, seu time. Contudo, argumentou: "Antes de ser petista ou corintiano, sou um brasileiro que ama o País."
Ao falar do processo que está enfrentando, Dirceu disse que foi transformado em alvo da inveja das elites no Brasil. "Elites que não se conformam com o governo Lula e com a eleição de Dilma", frisou. Ele agradeceu a solidariedade de amigos, nesta reta final de julgamento do processo do mensalão no STF, e desabafou: "Não sei se alguém sofreu uma campanha caluniosa como eu (sofri) no Brasil, mas, apesar de tudo, me sinto confiante e seguro quanto ao meu futuro e o do Brasil. Sou responsável por muitos erros, mas não pelos (erros) que me acusam." Dirceu disse ainda que não pretende sair do País: "Fico indignado quando dizem que vou fugir do Brasil, vou continuar sendo sempre o Zé Dirceu, o militante do PT", emendou.
No último bloco da entrevista concedida à TV Fundação Perseu Abramo, Dirceu respondeu às perguntas dos internautas e falou do processo do mensalão e de como se sente, sendo réu neste processo. O ex-ministro disse que sempre fez política não pensando em objetivos pessoais, mas na nação brasileira. "A razão da minha vida é a luta por um Brasil melhor. Servi com honra o governo do presidente Lula e me sinto realizado pelos avanços que o Brasil teve nos últimos 11 anos (oito anos de governo Lula e três da presidente Dilma Rousseff)". E frisou que teve "a felicidade de ver o Lula chegar à Presidência e o PT ao poder". Ao falar de algumas de suas paixões, ele citou o PT e Corinthians, seu time. Contudo, argumentou: "Antes de ser petista ou corintiano, sou um brasileiro que ama o País."
Ao falar do processo que está enfrentando, Dirceu disse que foi transformado em alvo da inveja das elites no Brasil. "Elites que não se conformam com o governo Lula e com a eleição de Dilma", frisou. Ele agradeceu a solidariedade de amigos, nesta reta final de julgamento do processo do mensalão no STF, e desabafou: "Não sei se alguém sofreu uma campanha caluniosa como eu (sofri) no Brasil, mas, apesar de tudo, me sinto confiante e seguro quanto ao meu futuro e o do Brasil. Sou responsável por muitos erros, mas não pelos (erros) que me acusam." Dirceu disse ainda que não pretende sair do País: "Fico indignado quando dizem que vou fugir do Brasil, vou continuar sendo sempre o Zé Dirceu, o militante do PT", emendou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário