Juiz concedeu relaxamento de prisão aos jovens presos na segunda-feira em atos de vandalismo no centro da capital paulista
Humberto e Luana foram presos durante depredação de viatura policial na Praça da República
(Reprodução/Facebook)
Os dois estavam no presídio de Franco da Rocha, para onde foram encaminhados depois de terem sido presos em flagrante por participar da depredação de uma viatura da Policia Civil, segundo o delegado titular da 3ª DP, Antônio Luis Tuckumantel. “Nas mochilas, foram encontradas bombas de gás lacrimogêneo e uma câmera com imagens em vídeo da viatura sendo tombada”, diz o delegado. Procurado, o advogado Daniel Biral, que representa os acusados, alega que eles portavam apenas o invólucro da bomba arremessada pelos policiais.
O casal também irá responder por quatro crimes previstos pelo Código Penal: incitação ao crime, formação de quadrilha, posse de arma de uso restrito e pichar edificação privada.
Bala de borracha – Nesta terça-feira, o governo do estado de São Paulo anunciou a liberação do uso de balas de borracha contra vândalos durante protestos, após o governador Geraldo Alckmin (PSDB) ter proibido o artefato em junho, quando jornalistas e manifestantes foram feridos.
A decisão foi tomada após grupos de black blocs terem deixado um rastro de destruição na Praça da República, no centro da cidade, durante um protesto em apoio aos professores em greve no Rio de Janeiro, na segunda-feira. A Secretaria Estadual de Segurança Pública também criou uma força tarefa para identificar e prender os envolvidos em ações de danos ao patrimônio público e privado, de acordo com anúncio do secretário, Fernando Grella Vieira, nesta terça-feira.
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