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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

O que eu posso fazer por você?

Com assistentes digitais cada vez mais completos, celulares e tablets diagnosticam e solucionam problemas que o usuário nem sabe que tem

Juliana Tiraboschi
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Os mais modernos celulares sabem muito sobre seus donos. Com seu GPS, eles conhecem o caminho feito diariamente e, abastecidos de informações em tempo real, constatam um congestionamento quilômetros adiante e sugerem rotas alternativas. Graças às pesquisas feitas pelo usuário, um smartphone desses sabe qual é o vinho predileto e avisa quando há uma promoção. Esses são apenas dois exemplos do que os assistentes pessoais digitais – embutidos em celulares e tablets – podem fazer. Os gigantes da tecnologia apostam que o futuro do negócio passa por aí. E nenhum deles quer ficar de fora.
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A Amazon entrou na corrida com o seu novo tablet e leitor eletrônico, o Kindle Fire HDX, que chegou às lojas americanas na sexta-feira 18. O aparelho traz um serviço de assistência ao usuário provido por um batalhão de gente de carne e osso, o Mayday. Essas pessoas estarão à disposição para tirar dúvidas a respeito do funcionamento do aparelho 24 horas por dia, sete dias por semana. “Destaco a facilidade de acesso, que é feita por um botão no tablet”, diz Almir Meira Alves, professor da Faculdade de Informática e Administração Paulista (Fiap).

A Microsoft também se prepara para lançar seu assistente pessoal para celular em 2014, batizado de Cortana, nome de um personagem de série de games Halo. A expectativa é alta, já que o CEO da companhia, Steve Ballmer, declarou que não iria lançar nada até que a empresa produzisse uma ferramenta melhor do que as dos concorrentes: o Siri, da Apple, e o Google Now. Enquanto isso, essas empresas tentam melhorar seus assistentes para não ficarem para trás. “Queremos responder melhor a qualquer pergunta, no formato de uma conversa mais semelhante à humana, e antecipar o que o usuário precisa saber”, diz Hugo Santana, engenheiro de software sênior do Google. Nesse mercado, responder já não é mais suficiente. É preciso antever.
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Ilustração: Fernando Brum
fotos: Sarah Tew/CBS Interactive; divulgação

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