TRE aprova envio de tropas federais para 20 cidades do RN

Exército e Guarda Nacional irão reforçar o policiamento em 11 zonas eleitorais, localizadas principalmente na região Oeste do Estado.
O processo eleitoral no Rio Grande do Norte terá um diferencial este ano com atenção voltada para conter a compra ilícita de votos e promover a manutenção da paz no dia 03 de outubro. O reforço das tropas do exército no dia da votação contará com o apoio das policias Federal, Civil, Militar, Rodoviária Federal e o Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Os 20 municípios que tiveram os pedidos de tropas federais deferidos pelo TRE fazem parte de 11 zonas eleitorais. Os municípios são: Caraúbas, São José de Mipibú, Macau, Guamaré, Campo Grande, Paraú, Triunfo Potiguar, Apodi, Severiano Melo, Itaú, Felipe Guerra, Rodolfo Fernandes, Serrinhas dos Pintos, Lagoa Salgada, São Fernando, Timbaúba dos Batistas, Pendências, Alto do Rodrigues, Pedro Avelino e Galinhos.
Agora, os pedidos serão encaminhados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e deverão ser julgados em até quinze dias, mas os municípios que quiserem pedir reforço policial ainda podem encaminhar o pedido.
Além do Excército, o reforço na segurança será dado pela Polícia Federal, que irá colocar 60% do seu efeitivo nos municípios a partir de cinco dias antes da eleição.
"Disponibilizaremos 10 equipes com oito policiais nesta ação que possui um caráter muito mais preventivo", destacou o superintendente regional da Polícia Federal, Marcelo Mosele, que participou da reiunião na manhã desta quinta-feira (12), na sede do TRE, para tratar da segurança nas eleições de 2010. Ele acrescentou ainda que os municípios de Natal e Mossoró receberão uma atenção maior por parte da PF.
O superintendente regional da Polícia Federal diz acreditar que o pleito de 03 de outubro transcorra com tranquilidade no Rio Grande do Norte, apesar de o estado estar na quarta posição nas ocorrências de crimes eleitorais no Brasil, segundo levantamento realizado este ano pela Polícia Federal. O RN perde apenas para os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, que estão em primeiro, segundo e terceiro lugares, respectivamente.
O levantamento da PF define como o crime eleitoral considerado o mais grave para procuradores, juízes federais e policiais a compra de votos. Em seguida, dentre os delitos mais investigados está o cadastramento irregular de eleitores, prática que é mais comum durante as eleições municipais.