Fontes afirmam que 34 reféns e 15 militantes ligados à Al-Qaeda morreram.
Grupo islamita pressiona França a retirar suas tropas do vizinho Mali.
As informações sobre o cerco ao campo de gás são conflitantes.
Os rebeldes afirmaram que o exército atacou o local por terra e por ar, segundo a agência mauritana ANI.
Mais cedo, um porta-voz dos militantes disse à ANI que 34 reféns e 15 sequestradores morreram durante um bombardeio ao local.
A rede de TV Al-Jazeera também informou sobre a morte de 34 reféns, citando suas próprias fontes e testemunhas.
Segundo o porta-voz islamita, que afirmou à ANI estar presente no campo próximo a In Amenas, os sequestradores, que exigem a retirada de tropas francesas do vizinho Mali, "tentavam transportar uma parte dos reféns para um local mais seguro em veículos" quando o Exército bombardeou, "matando reféns e sequestradores ao mesmo tempo".
O líder do grupo, Abu Al Baraa, estaria entre os mortos, segundo o porta-voz.
A APS não cita mortes ocorridas durante a operação, que continuava, segundo o governo.
O ataque que resultou na situação de sequestro começou na madrugada de quarta em um sítio gasífero operado pelas empresas nacional Sonatrach com as companhias British Petroleum, britânica, e Statoil, norueguesa, em Tiganturin, a 40 quilômetros de In Amenas, não muito longe da fronteira com a Líbia.
Os militantes se identificaram como integrantes da rede terrorista Al-Qaeda afirmaram à France Presse que o sequestro foi feito por grupos da rede terrorista procedentes do norte do Mali.
Os agressores exigiram o fim da campanha militar francesa no Mali, onde 1.400 soldados franceses fazem uma ofensiva terrestre contra os rebeldes, uma semana depois de o governo francês abrir fogo contra os militantes islamitas a partir do ar.
A Argélia permitiu que a França utilizasse seu espaço aéreo durante a intervenção militar iniciada na semana passada contra os rebeldes islamitas no Mali.
Mais de 24 horas após o início do sequestro, o número exato e a nacionalidade dos reféns continuava sem confirmação precisa: mais de quarenta ocidentais, incluindo sete americanos, dois britânicos, japoneses, um irlandês, um norueguês, e ao menos 150 argelinos (a maioria funcionários de uma companhia francesa de logística).
BP retira funcionários
O grupo petroleiro britânico BP anunciou nesta quinta que retirará da Argélia um grupo de trabalhadores "não-essenciais", enquanto o sequestro prossegue.
Um porta-voz da companhia não informou o número de trabalhadores a serem retirados do país.
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