Dinamarca tem caso de gripe suína resistente ao antiviral Tamiflu

O governo da Dinamarca confirmou nesta segunda-feira o registro do primeiro caso de gripe suína --como é chamada a gripe A (H1N1)-- resistente ao antiviral Tamiflu. "A pessoa já está bem e nenhum contágio posterior foi registrado", informou o Instituto Nacional de Sorologia da Dinamarca, em comunicado.
O Tamiflu é considerado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como um tratamento eficaz contra a forma atual da gripe suína. Perante a resistência ao Tamiflu, o paciente foi tratado com outro antiviral, o Relenza, do laboratório britânico GlaxoSmithKline (GSK).
No total, de acordo com a OMS, 311 pessoas já morreram de gripe suína no mundo. Houve, ao todo, 70.893 casos da doença em 116 países e territórios, o que configura, desde o dia 12 passado, uma pandemia (epidemia generalizada). Os Estados Unidos ultrapassaram o México em gravidade, pois já têm o maior número de casos, 27.717, e o maior número de mortes da doença, 127. O México têm, respectivamente, 8.279 e 116.
Na América do Sul, o Chile é o país mais atingido pela doença, com 5.186 casos e sete mortes. No entanto, a Argentina possui o maior número de mortes --28, e 1.587 casos.
No Brasil, a primeira morte provocada pela gripe suína foi confirmada neste domingo (28). O paciente era o caminhoneiro gaúcho Vanderlei Vial, 29, que morreu em Passo Fundo (RS), e deve ser enterrado nesta segunda-feira (29) em um cemitério da cidade de Erechim (RS). De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, cinco familiares do caminhoneiro têm o vírus.