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quinta-feira, 18 de junho de 2009

Gripe suína mata sete na América do Sul; inverno pode agravar

O avanço da gripe suína pela América do Sul já matou quatro pessoas na Argentina e outras três no Chile, às vésperas de um inverno rigoroso que pode piorar o impacto da pandemia da doença (epidemia generalizada). De acordo com o Ministério de Saúde brasileiro, o Brasil tem 96 casos confirmados.
O Chile, que decretou o estado de emergência sanitária em todo o país, tem 3.125 doentes, e a Argentina 871, segundo os últimos números fornecidos pelos ministérios da Saúde das duas nações sul-americanas.
O governo argentino liberou nesta quarta-feira uma verba de US$ 23,4 milhões (mais de R$ 46 milhões) para a compra de medicamentos contra o vírus A (H1N1).
O subsecretário argentino da Saúde, Carlos Soratti, disse temer novas vítimas "nos casos de infecções respiratórias ou doenças crônicas", pois há "um terreno favorável às complicações". "O problema é que o inverno está chegando, e há outros vírus em circulação além da gripe", alertou nesta quarta-feira o infectologista argentino Guillermo Benchetrit.
No domingo (14), as autoridades argentinas confirmaram a morte de um bebê de três meses por gripe suína. Na manhã desta quarta-feira, foi confirmada também a morte de um homem de 28 anos que recebeu um transplante de medula óssea e estava internado em um hospital a cerca de 50 km de Buenos Aires.
No Chile, a pandemia deve atingir o pico nos próximos dias, devido às temperaturas próximas de 0º e à poluição que atinge atualmente Santiago, segundo as autoridades. "Nós tememos um aumento do número de casos nas duas próximas semanas", avisou o ministro chileno da Saúde, Alvaro Erazo.
O estado de emergência sanitário, decretado nesta quarta-feira pelo governo chileno, permite que os hospitais contratarem equipes suplementares e adquiram rapidamente, sem licitações, todos os equipamentos considerados necessários para lutar contra a pandemia.

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